Bicentenário da Independência: símbolos em tensão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v13i13p99-120Palavras-chave:
Bicentenário da Independência, Mitos, Ritos, Memória, Marc AugéResumo
O estudo se fixa nas tensões e contensões entre a história de longa duração idealizada e o fato real sobre a Independência do Brasil neste bicentésimo aniversário, em especial, no tratamento dispensado aos símbolos que deseja fixar em nome da preservação de mitos e ritos de cunho colonialista. Calcado na mobilidade sobremoderna, estabelecido por Marc Augé que trabalha a circulação de indivíduos, produtos e sentidos, procura recordar algumas lembranças apagadas e trazer outras tantas reatualizadas com intuito de esclarecer que a memória de um povo é um processo em constante atualização.
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