Marianne Nassuno: a linha e a tonalidade do des-aparecer

Autores

  • Yasmin Mota Nascimento Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v18i18p194-209

Palavras-chave:

Marianne Nassuno, Casa da Cultura da América Latina, Arte contemporânea brasiliense

Resumo

Este trabalho discute O Novo Ciclo de Exposições da Casa da Cultura da América Latina (CAL) que, na ausência de um museu universitário artístico formalizado, atua como centro de difusão cultural da Universidade de Brasília (UnB). O estudo foca na relevância desse ciclo por sua capacidade de promover interseções entre artistas, músicos e pesquisadores, refletindo um modelo de produção cultural transversal e colaborativo. A análise desse novo projeto concentra-se na exposição Aquilo que Des-Aparece, da artista Marianne Nassuno (2025), cujas obras, para além do valor estético, suscitam reflexões sobre estereótipos corporais, saturação imagética e desigualdades sociais. A presença de Nassuno na CAL reafirma o espaço como um polo de produção crítica, marcado por densidade conceitual, profundidade teórica e interlocução crítica com as problemáticas socioculturais contemporâneas.

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Publicado

2025-11-15

Como Citar

Nascimento, Y. M. (2025). Marianne Nassuno: a linha e a tonalidade do des-aparecer. Revista ARA, 18(18), 194-209. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v18i18p194-209