Espaço, poder e perplexidade: expografia como prática emancipatória
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v19i19p%25pPalavras-chave:
público, recepção estética, expografia, museus de arte, experiênciaResumo
Este artigo investiga como a organização espacial influencia poder e percepção, da Pnyx ateniense às exposições contemporâneas. Analisa a expografia como ferramenta política capaz de promover emancipação ou reproduzir dominação. Discute os desafios de engajar públicos através de abordagens expográficas que transformem visitantes em participantes ativos através de situações desafiadoras.
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