Tradução do Artigo “Modos Adequados de Escuta” de Ola Stockfelt
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2024.232465Palavras-chave:
Sinfonia 40 de Mozart, Paisagens sonoras, Música de fundo, História da audição musicalResumo
Este artigo é uma tradução da versão para o inglês do capítulo final da obra Musik som Iyssnandets konst (Música como arte de escutar) de Ola Stockfelt (1988), que foi publicada em Popular Music, Critical Concepts in Media and Cultural Studies. Edited by Simon Frith. Volume I, Music and Society. London and New York: Routledge, 2004. Agradecemos ao autor a permissão para a publicação desta versão para o público brasileiro. Esta tradução foi realizada por Caio Marco Espímpolo, Isabela Casalli de Sousa – editores bolsistas do edital 2024-2025 da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da Universidade de São Paulo – e Marcos Câmara de Castro – editor-gerente da Revista da Tulha. Em e-mail de 7 de dez. de 2024, 09:31, enviado à Revista da Tulha, o autor diz: “O artigo consiste no começo do livro e quase todo o sétimo capítulo, então você terá que decifrá-lo. (Depois que o artigo foi publicado, recebi a sugestão de Philip Tagg, que havia discutido longamente com Linn Grenier, de que a palavra "disharken" poderia ser substituída por "unhear", e acho que ele estava certo, não apenas porque é uma palavra muito mais fácil de dizer, mas também e principalmente porque coloca uma ênfase um pouco mais forte na atividade criativa dos ouvintes)”. (“The article consists of the very beginning of the book and almost the whole seventh chapter, so you will have to puzzle it together. (After the article was published, I got the suggestion from Philip Tagg who had discussed it at some length with Linn Grenier that the word "disharken" might be replaces by "unhear", and I think he was right, not only because it is a much easier word to say, but also and primarily because it puts a slightly stronger stress on the listeners creative activity”). Na obra como um todo, ele analisa a Sinfonia nº 40 em sol menor (K. 550) de Mozart, em uma variedade de aspectos, arranjos e contextos ao longo de seus 200 anos de história, argumentando que a escuta que fundamenta o estudo acadêmico da música – escuta autônoma, reflexiva, de sala de concerto – deixa de lado as características da música que são mais importantes para a análise. Música como arte de escutar apresenta estudos minuciosos de performance e recepção em Paris na virada do século XIX, na Europa Central em quatro períodos de 1798 a 1848, em salões e lares burgueses, em locais públicos como restaurantes na virada do século XX, em arranjos para gravações fonográficas e em arranjos destinados a música de fundo em locais públicos. Analisando as mudanças e alterações na obra em cada um desses contextos, Stockfelt argumenta que a música é composta, arranjada e performada em relação a contextos e atividades específicas de escuta, que diferentes modos de escuta criam ou recriam os padrões sonoros como diferentes peças musicais e que as diferentes produções e consumos são mais ou menos apropriadas ou adequadas umas às outras.
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Frith, Simon (ed.). Popular Music, Critical Concepts in Media and Cultural Studies. Volume I, Music and Society. London and New York: Routledge, 2004.
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