Nota sobre o emprego de filmes roubados
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v3i6p30-31Palavras-chave:
Filmes roubados, Distorção, A sociedade do espetáculoResumo
Sobre a questão dos filmes roubados, ou seja, os fragmentos pré-existentes de filmes de terceiros incorporados aos meus próprios filmes – notadamente em A Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1974) – (considero aqui principalmente os filmes que interrompem e pontuam, com seus próprios diálogos, a narração derivada do livro), é preciso notar os seguintes pontos: Já se podia ler em “Mode d’emploi du détournement” (Lèvres nues, n. 8): “É preciso conceber um estado paródico-sério onde a acumulação de elementos distorcidos... é empregada para restituir um certo sublime”. A “distorção” não é inimiga da arte. Os inimigos da arte são, ao contrário, aqueles que não consideram as lições positivas da “arte degenerada”.
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