Igreja Matriz de São Raimundo Nonato-PI: Uma análise a partir da Arqueologia da Arquitetura
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.162413Mots-clés :
Arqueologia da Arquitetura, Igreja, Estilo colonial, Arqueologia da paisagem, Arqueologia históricaRésumé
O presente trabalho analisou a Igreja Matriz de São Raimundo Nonato-PIuma pelo viés da Arqueologia da Arquitetura por tratar-se de uma edificação de grande valor histórico para a cidade e uma das construções mais antigas da região. Foi edificada em 1876, data anterior a própria emancipação da cidade, que ocorreu em 1912. O foco principal deste trabalho foi identificar, analisar e descrever as características arquitetônicas e construtivas presentes na estrutura externa da Igreja, ou seja, a fachada. A arqueologia da Arquitetura e Histórica nos deram o embasamento teórico e metodológico necessário para analisar essas características, e por meio dos apontamentos da bibliografia especializada comparativamente identificar que a mesma se correlacionava aos modelos arquitetônicos vigentes no período colonial. Partindo desses pressupostos foi possível elencar 22 características arquitetônicas e construtivas coloniais na fachada da Igreja Matriz além de corroborar sua adequação ao estilo arquitetônico denominado Chã/chão.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Albernaz, M.P.; Lima, C.M. 1998a. Dicionário Ilustrado de Arquitetura. Volume I-A a I. Proeditores, São Paulo.
Albernaz, M.P.; Lima, C.M. 1998b. Dicionário Ilustrado de Arquitetura. Volume II-J a Z. Proeditores, São Paulo.
Almeida Neta, M.F.; Kestering, C. 2013. Os rituais do morro do cruzeiro: atributos da identidade Sanraimundense. In: Kestering, C. (Org.). Anais Escavando a história de São Raimundo Nonato-PI. Univasf, São Raimundo Nonato, 257-286.
Aquino, K.P.N.; Santos, R.S. 2014. Cemitério Nossa Senhora de Lourdes: lugar de memória da cidade de São Raimundo Nonato-PI. In: Kestering, C. (Org.). Anais Escavando história: São Raimundo Nonato além dos cem anos: III exposição II ciclo de palestras. Univasf, São Raimundo Nonato, 2014, 36-46.
Arraes, E. 2014. Entre reses e almas: questões sobre urbanização, arquitetura e arte das missões jesuíticas dos sertões das capitanias do Norte. Pós 21: 84-100.
Brazon, M. 2012. Aproximação a historiografia da arquitetura colonial brasileira as ideias de John Bury. Da Pesquisa 7: 190-205.
Bury, J. 2006. Arquitetura e arte no Brasil Colonial. Iphan: Monumenta, Brasília.
Carvalho, M.A. et al. 2016. 140 anos de um patrimônio edificado: Igreja Catedral de São Raimundo Nonato – Piauí (1874-1876). In: Kestering, C. (Org.). Anais Escavando história: São Raimundo Nonato além dos cem anos: V exposição IV ciclo de palestras. Univasf, São Raimundo Nonato, 81-87.
Cavalcante, F.J.P. 2008. Pe. Henrique José Cavalcante: o mestre da caridade. Petrolina, [s. n.].
Cavalcanti Filho, I. 2013. Documentando a arquitetura religiosa no Brasil colonial: a linguagem expressa na iconografia azulejar dos conventos franciscanos no Nordeste. In: Anais do 3º Seminário ibero-americano: Arquitetura e documentação, 2013, Belo Horizonte.
Costa, L. 1952. Arquitetura brasileira. Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
Costa, L. 2010. A arquitetura dos jesuítas no Brasil. ARS 8: 127-195.
Cruz: suas formas e significados. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/30cJJht> Acesso em: 10/08/2018.
Dias, W.P. 2001. São Raimundo Nonato: de distrito freguesia a vila. Teresina, [s.n.].
Gomes, J.N. 2015. As festividades do padroeiro em São Raimundo Nonato-Piauí (2000-2014). Trabalho de conclusão de curso. Universidade Estadual do Piauí, São Raimundo Nonato.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2017. Pilão Arcado – História & Fotos. Disponível em: <https://bit.ly/33gITlE>. Acesso em: 10/09/2019.
Instituto Oswaldo Cruz. 2019. Expedições cientificas do Instituto Oswaldo Cruz ao Nordeste do Brasil – Parte I. Disponível em: <https://bit.ly/2CTGAdS> acesso em: 01/09/2019.
Kestering, C. (Org.). 2013. Escavando a história de São Raimundo Nonato-Pi. Univasf, Petrolina.
Loewen, A.B. 2011. Estilo desornamentado, arquitetura-chã: alguns aspectos do renascimento na Península Ibérica. Pós 18: 56-69.
Mayer, V.F. 2003. Aspectos gerais da arquitetura religiosa colonial baiana. Arqtexto 3: 144-153. Disponível em: <https://bit.ly/2CUMj37>. Acesso em: 30/07/2018.
Najjar, R. 2002. Manual de arqueologia histórica em projetos de restauração. Iphan, Rio de Janeiro. Disponível em: <https://bit.ly/30ekFGM>. Acesso em: 10/03/2018.
Najjar, R. 2011. Para além dos cacos: a Arqueologia Histórica a partir de três superartefatos (estudo de caso de três igrejas jesuíticas). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 6: 71-91.
Pereira, S.G. 2005. A historiografia da arquitetura brasileira no século XIX e os conceitos de estilo e tipologia. Estudos Ibero-Americanos 31: 143-154.
Piauí. Fundação Cultural do Piauí. Coordenação de registro e conservação. 2012. Cadastro das edificações de valor histórico e arquitetônico de São Raimundo Nonato-PI. Fundac, Teresina.
Pinheiro, M.L.B. 2013. Repercussão das ideias de Ricardo Severo e Raulino no debate arquitetônico dos anos de 1920 no Brasil. In: Fernandes, J.M.; Pinheiro, M.L.B. (Coords.). Portugal, Brasil, África: urbanismo e arquitetura – do ecletismo ao modernismo. Caleidoscópio, Casal de Cambra, 47-67.
Pires, T.A.P. 2008. Padre Antônio Joaquim Gomes. Casa da Memória, Jaguariúna. Disponível em: <https://bit.ly/30dso8j>. Acesso em: 01/09/2019.
Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Urbanismo. Centro de Arquitetura e Urbanismo. 2000. Guia de arquitetura colonial, neoclássica e romântica do Rio de Janeiro. Centro de Arquitetura e Urbanismo, Rio de Janeiro.
Senos, N. 2012. A arquitectura portuguesa chã antes e depois de George Kubler. Revista Tritão 1: 1-21.
Silva, L.; Rocha, M.; Melo, N.B.A.L. 2015. A arquitetura dos templos católicos erguidos no sítio histórico de Teresina entre meados e final do século XIX. Anais do VII Mestre e Conselheiros. Agentes multiplicadores do Patrimônio- “Patrimônio e cidades”, 2015, Belo Horizonte.
Smith, R.C. 2012. Robert Smith e o Brasil: arquitetura e urbanismo. Iphan, Brasília.
Teles, A.C.S. 2014. Brasil: arquitetura religiosa barroca. Iphan, Brasília. Disponível em: <https://bit.ly/2EqoReb>. Acesso em: 30/07/2018.
Toledo, B.L. 2012. Esplendor do barroco luso-brasileiro. Ateliê Editorial, São Paulo.
Zarankin, A. 2001. Paredes que domesticam: arqueologia da arquitetura escolar capitalista: o caso de Buenos Aires. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Ana Raquel Neves Maia, Alencar de Miranda Amaral 2020

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.