Os rituais nos balneários do noroeste da Península Ibérica

Autores

  • Silvana Trombetta Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia. Laboratório de Roma Provincial

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164239

Palavras-chave:

Balneários, Rituais, Cultura castreja, Guerreiro, Arqueologia ibérica

Resumo

Os balneários existentes na região Cantábrica e no Entre-Douro-e-Minho têm sido objeto de pesquisas acadêmicas que visam detectar os usos destas construções monumentais bem como os rituais que abrigavam. As construções pétreas existentes na região Cantábrica são aparentemente mais antigas (século IV ou III a.C.), embora haja controvérsias sobre sua cronologia. Além disso, situavam-se junto à porta de entrada dos castros em contraposição às existentes na região do Entre-Douro-e-Minho, implantadas longe dos assentamentos e cujas construções em pedra teriam sido realizadas entre os séculos I a.C – I d.C. Não obstante as significativas diferenças, haveria em ambas banhos rituais interligados ao papel do guerreiro na sociedade galaica, nos quais o calor, a água, a terra e o ar seriam elementos atuantes no processo de regeneração do combatente após a batalha ou no processo de iniciação do guerreiro em sua função bélica.

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Biografia do Autor

  • Silvana Trombetta, Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia. Laboratório de Roma Provincial

    Mestre e doutora em Arqueologia pelo MAE/USP. Pesquisadora Associada do Laboratório de Arqueologia Romana Provincial, LARP-MAE/USP

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Publicado

2019-11-21

Como Citar

TROMBETTA, Silvana. Os rituais nos balneários do noroeste da Península Ibérica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 32, p. 96–107, 2019. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164239. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/164239.. Acesso em: 3 dez. 2024.