Ato de governo

Autores

  • Odete Meduar

Palavras-chave:

Ato de governo, Ato político, Conselho de Estado.

Resumo

A preocupação com o estudo dos chamados atos de governo mantém-se constante na doutrina do Direito Administrativo. As controvérsias do tema já se iniciam com a denominação. Estudado ora com restrição ao controle jurisdicional, ora como exceção do princípio da legalidade, ora como tipo e ato administrativo, vários são os critérios propostos para caracterizá-los, a exemplo da teoria do fim político, da soberania, da distinção entre atividade de governo e atividade administrativa e ao critério da lista. Registra-se evolução nesses estudos no sentido de repúdio à concepção antiga que subtraia os atos de governo de qualquer controle.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

- "L'introuvable acte de gouvernement", Revue du Droit Public et de la Science Politique, Paris, jan.mar. 1952, p. 318.

- Doctrine et acte de gouvernement, L'Actualité Juridique-Droit Administratif, 20/1/1982, p. 5.

- Op. cit., p. 323.

- Les actes de gouvernement, Paris, 1935, p. 13.

- Tratado de Derecho Administrativo, tomo II, Buenos Aires, 1966, p. 699.

- Le guarantigie delia giustizia nella Publica Administrazione, 1934, p. 63 e 73.

- Op. cit., p. 702.

- Les actes de gouvernement, 1934, p. 30.

- Dados do "arret Laffite" extraídos de BOQUERA OLIVER, José Maria, Los Origenes de la Distincion entre Actividad Politica y Administrativa, Revista de Administración Pública, nº 40, 1963, p. 75-76.

- L'introuvable acte de gouvernement, Revué Du Droit Public et de la Science Politique, 1952, p. 356, nota 131.

- DI GASPARE, op. cit., p. 113.

- Texto da sentença extraído de CHALVIDAN Doctrine et acte de gouvernement, L'Actualité Juridique - Droit Administratif, janeiro del 982, p. 6.

- Op. cit.,p. 114.

- El acto administrativo, p. 523.

- Les actes de gouvernement, 1935, p. 187.

- Doctrine et acte de gouvernement, L'Actualité Juridique - Droit Administratif, 20/1/82, p. 7.

- Texto extraído de CHALVIDAN, op. cit., p.8

- Contribution à la Théorie Générale de l'État, 1920, tomo I, p. 547.

- Les actes de gouvernement, p. 37.

- L'introuvable acte de gouvernement, Revue du Droit Public el de Science Politique, jan.mar. 1952, p. 318, nota 2.

- Texto do art. 24 extraído de ORLANDO, Primo Trattado, vol. III, p.5 47.

- Traité de la juridiction administrative, Paris, 1896, t. II, p. 32.

- Op. cit., p. 527 e 531.

- Primo Trattato, vol. II, 1901, p. 903.

- Op. cit., p. 904

- Op. cit.,p. 188

- Droit Administratif, Paris, 1983, p. 12-13.

- Science Administrative, 1976, p. 48.

- Control Judicial de la Administración Publica, vol. I, Buenos Aires, 1984, p. 483.

- Diritto Amministrativo, Milão, 1970, vol. I, p. 66.

- Derecho Administrativo Alemán, Buenos Aires, 1949, tomo I, p. 11.

- Manuale di Diritto Amministrativo, 1978, p. 13.

- Doctrine et acte de gouvernement, L'Actualité Juridique-Droit Administratif, 20/1/82, p.8.

- Extraído de CHALVIDAN, op. cit., p. 8.

- El acto administrativo, p. 520.

- Op. cit., p. 58.

- Op. cit., p. 69 e 73.

- Op. cit.,p. 59 e 61.

- Control Judicial de la Administracion Publica, p. 559.

- Op. cit., p.3 38.

- Tratado de Derecho Administrativo, tomo II, 1966, p. 690.

- Considerazioni sugli atti di governo e sull'atto politico, 1984, p. 11 e 12.

- Op. cit., p. 690.

- Le guarantigie delia giustizia nella Pubblica Amministrazione, 1934, p. 67, nota 3.

- CLARKE, H.W., Constitutional and Administrative Law, Londres, 1971, p. 89 e 90.

- Derecho Administrativo (trad. espanhola) 1971, p. 441 e 442.

- Op. cit., p. 91.

- Constitutional Law, 1986, p. 44.

- Les Acteds de Gouvernement, p.l 91 e 193.

- Op. cit., p. 355. WALINE critica a teoria de VIRALY alegando que, tendo a aparência de combater a teoria dos atos de governo, tende, na realidade, a justificar uma jurisprudência cujo efeito é consagrar denegação de justiça; para WALINE a teoria do ato de governo não tem base legal alguma; a jurisprudência poderia eliminar os atos de governo (Précis de Droit Administratif, 1969, p. 166 e 168).

- Curso de Derecho Administrativo, tomo I, 1982, p. 486.

- Primo Trattato, vol. III, 1901, p. 907, 910 e 911.

- Droit Administratif, 1973, p. 307 e 310.

- Tratado de Derecho Administrativo, tomo II, Buenos Aires, 1966, p. 691 e 692.

- Derecho Administrativo, tomo I, Buenos Aires, 1966, p. 338.

- Teoria do Ato de Governo, Revista de Informação Legislativa, nº 95, jul.set. 1987, p. 79.

- Derecho Administrativo, tomo I, 1966, p. 339.

- Caso Huckel, 1955 citado por MAIRAL, Control Judicial de la Administracion Publica, p. 492.

- Dados extraídos de MAIRAL, Control Judicial de la Administracion Publica, tomo I, p. 489-491.

- Sotto voce Atto de governo (e atto politico), Enciclopédia del Diritto, vol. IV.

- Curso de Derecho Administrativo, tomo I, 1982, p. 486.

- Teoria do Ato de Governo, Revista de Informação Legislativa, nº 95, jul.set. 1987, p. 81.

- Controle dos Atos Administrativos pelo Poder Judiciário, 5ª ed. 1979, p. 164.

- As Garantias Constitucionais do Direito de Ação, 1973, p. 145-146.

Antonio Carlos de Campos Pedroso – p. 67-86

(1) Lopes Meirelles, Hely, Direito Administrativo Brasileiro, 8ª ed., R.T., 1982, p. 350.

(2) Bandeira de Mello, Oswaldo Aranha, Princípios Gerais do Direito Administrativo, vol. II, Forense, 1974, p. 203.

(3) Cirne Lima, Ruy, Princípios de Direito Administrativo, 6ª ed., R.T., 1987, p. 66.

(4) Bevilacqua, Clovis, Teoria Geral do Direito Civil, 2ª ed., Livraria Francisco Alves, 1929, p. 158/159.

(5) Lopes Meirelles, Hely, Direito Administrativo Brasileiro, 8ª ed., R.T., 1982, p. 351/352.

(6) Reale, Miguel, Direito Administrativo, Forense, 1969, p. 5, 17/27.

(7) Bevilacqua, Clovis, Resumo das Lições de Legislação Comparada sobre o Direito Privado, Fonseca Magalhães, Bahia, 1987, p. 151/152.

(8) Correia, Alexandre e Sciascia, Gaetano, Manual de Direito Romano, 4ª ed., Saraiva, 1961, p. 52.

(9) Iglesias, Juan, Derecho Romano, Instituiciones de Derecho Privado, 6ª ed., Ariel, Barcelona, 1972, p. 166/168.

(10) Cretella Júnior, José, Fundações de Direito Público, Forense, 1976, p. 13.

(11) Cretella Júnior, José, obra citada, p. 10 e 65.

(12) De Ruggiero, Roberto, Instituições de Direito Civil, vol. I, trad. Ary dos Santos, Saraiva, 1934, p. 430 e 451.

(13) Groppali, Alessandro, Avviamento allo Studio del Diritto, Milano, Dott A. Giuffré Ed., 1951, p. 124.

(14) Verneaux, Roger, Filosofia del Hombre, trad. L. Medrano, Herder, 1977, p. 233/234.

(15) Maritain, Jacques, L'Homme et l'État, trad. da versão inglesa por Robert e France Prélot, Presses Univ. France, 1965, p. 12.

(16) Coing, Helmut, Fundamentos de Filosofia del Derecho, trad. Juan Manuel Mauri, Ed. Ariel, Barcelona, 1976, p. 143

(17) Vanni, Icilio, Filosofia del Derecho, trad. Rafael Urbano, Libreria Beltran, Madri, 1941, p. 124.

(18) Kelsen, Hans, Teoria General del Derecho y del Estado, trad. Eduardo Garcia Maynez, textos Universitarios, México, 1969, p. 113.

(19) Garcia Maynez, Eduardo, Introducción al Estudio del Derecho, 16ª ed., Ed. Porrua, México, 1969, p. 290 e segs.

(20) Del Vecchio, Giorgio, Les Principios Generales del Derecho, trad. Juan Ossorio Morales, 2ª ed., Barcelona, 1948, p. 77.

(21) Hervada, Javier, Introducción Critica al Derecho Natural, Ed. Universidad de Navarra, Pamplona, 1981, p. 119.

(22) Pierson, Donald, Teoria e Pesquisa em Sociologia, 18ª ed., Melhoramentos, 1981, p. 155/156.

(23) Messner, Johannes, Ética Social, Politica y Economia a la luz del Derecho Natural, trad. J.L. Barrios Sevilha, J.M. Rodriguez Paniagua e J. Enrique Diez, Rialp, Madrid, 1977, p. 197.

(24) Larenz, Karl, Derecho Civil, Parte General, trad. Miguel Izquierdo e Macias Picavea, Ed. Revista del Derecho Privado, Madri, 1978, p. 239.

(25) Rossel, V. e Mentha, H., Manuel du Droit Civil Suisse, vol. I, nº 258, p. 171.

(26) Torrente, Andrea, Manuale di Diritto Privado, 6ª ed., Milão, Dott A. Giuffré, 1965, p.74.

(27) Del Vecchio, Giorgio, Lezioni di Filosofia dei Diritto, 9ª ed., Milão, Dott A. Giuffré, 1953, p. 277.

(28) Trabucchi, Alberto, Istituzioni di Diritto Civile, 26ª ed., Padua, Cedam Casa Ed. Dott Antonio Milani, 1983, p. 107/108.

(29) Pescatore, Pierre, Introduction a la Science du Droit, Presses Universitaires, Luxembourg, 1960, p. 250/251.

(30) Limongi França, Rubens, Instituições de Direito Civil, Saraiva, S. Paulo, 1988, p. 71/72.

(31) Lehmann, Heinrich, Tratado del Derecho Civil, Parte General, trad. José M. Navas, Ed. Rev. del Derecho Privado, 1956, p. 634.

(32) Lehmann, Heinrich, ob. citada, p. 658.

(33) Garcia Maynez, Eduardo, Logica del Concepto Juridico, Fundo de Cultura Economica, México, 1959, p. 157/159; 163; 178/183 e 188/189.

(34) Preciado Hernandez, Rafael, Lecciones de Filosofia del Derecho, 6ª ed., Ed. Jus, México, 1970, p. 127/140.

(35) Recasens Siches, Luis, Introducción al Estudio del Derecho, 2ª ed., Ed. Porrua, México, 1972, p. 148 e segs.

(36) Torrente, Andréa, ob. citada, p. 72.

(37) Larenz, Karl, ob. citada, p. 167.

(38) Cretella Júnior, José, Curso de Direito Administrativo, 5ª ed., Forense, 1977, p. 157; 265/267.

(39) Buttgenbach, André, Theorie Générale des Modes de Gestion des Services Publiques en Belgique, Bruxelas, Maison Ferdinand Lacier, 1954, p. 305.

(40) Cretella Júnior, José, Fundações de Direito Público, Forense, 1978, p. 68/92.

(41) Cretella Júnior, José, Os Cânones do Direito Administrativo, separata da Revista de Informações Legislativa do Senado Federal, nº 97, jan./março 1988.

Downloads

Publicado

1988-01-01

Edição

Seção

Não definido

Como Citar

Ato de governo. (1988). Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 83, 23-43. https://revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67110