Ação da hidroxocobalamina na intoxicação aguda do coelho pelo holocalix balansae, Mich.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v8i3p721-727Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
Os autores provocaram a intoxicação experimental em 15 coelhos pelo extrato aquoso do Holocalix balansae, Mich., através da administração endovenosa (veia marginal da orelha). Os animais foram distribuídos em 3 grupos, constituídos por 5 animais cada um. O grupo A considerado testemunho, não recebeu nenhuma proteção de hidroxicobalamina. O grupo B, recebeu 10 mg/Kg de hidroxocobalamina endovenosa, 5 minutos após a injeção endovenosa do extrato aquoso de Holocalix balansae, Mich. (3,0 g/Kg). Finalmente, o grupo C recebeu previamente hidroxocobalamina (10mg/Kg) endovenosa, 5 minutos antes da administração endovenosa de Holocalix balansae, Mich. (3.0 g/Kg). O extrato aquoso de Holocalix balansae, Mich. foi preparado de conformidade com a orientação imprimida por SOUZA (1967). A presença de cianeto nas amostras foi confirmada através da determinação qualitativa de FEIGL (1954). Constataram morte de todos os animais do grupo A, 10 minutos após a injeção do extrato aquoso de Holocalix balansae, Mich., precedida por acentuadas alterações da frequência respiratória. Não foi constatada nenhuma morte entre os animais pertencentes aos grupos B e C. Alterações da frequência respiratória foram observadas entre os animais do grupo B, nos 5 minutos que precederam às injeções endovenosas de hidroxocobalamina e após as injeções de extrato aquoso de Holocalix balansae, Mich. Os animais do grupo C não registraram quaisquer alterações em seu comportamento vigiado. Finalmente, concluem ser a hidroxocobalamina a substância ideal na profilaxia e tratamento das intoxicações cianídricas pelo Holocalix balansae, Mich., extensiva às demais plantas cianogenéticas.