Escaras de decúbito em adultos necropsiados com subnutrição - dados preliminares

Autores/as

  • Daniel Ferreira da Cunha Triangulo Mineiro Medical School; Faculty of Medicine; Department of Pathology and Nutrology
  • Ricardo Boggio Frota Triangulo Mineiro Medical School; Faculty of Medicine; Department of Pathology and Nutrology
  • Maysa Silva Arruda Triangulo Mineiro Medical School; Faculty of Medicine; Department of Pathology and Nutrology
  • Selma Freire de Carvalho da Cunha Triangulo Mineiro Medical School; Faculty of Medicine; Department of Pathology and Nutrology
  • Vicente de Paula Antunes Teixeira Triangulo Mineiro Medical School; Faculty of Medicine; Department of Pathology and Nutrology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812000000300002

Palabras clave:

Escaras de decúb, Subnutrição protéico-energét, Necrops, Pacientes termin, Síndrome da resposta de fase ag

Resumen

Escaras de decúbito são comuns em pacientes acamados, idosos e subnutridos e podem ocorrer em pacientes terminais devido à imobilidade, incontinência fecal e urinária e imunodepressão. Além disso, a contaminação das Escaras de decúbito aumentam o risco de sepsis e podem piorar o estado nutricional. O objetivo deste estudo foi comparar a freqüência de Escaras de decúbito entre adultos necropsiados com ou sem subnutrição. MÉTODO: Adultos (n=201) necropsiados no Hospital Escola da FMTM-Uberaba entre 1986 e 1996 foram inicialmente incluídos, sendo registrados os dados demográficos e diagnósticos principais, além de peso e altura corporais. Foram excluídos os casos (n=96) com edema (insuficiência cardíaca ou hepática, síndrome nefrótica) e com úlceras de origem vascular. O indice de massa corporal (IMC = kg/m²) foi utilizado para alocação dos casos em subnutridos (IMC < 18,5kg/m²) e não-subnutridos (IMC ;³; 18,5kg/m²). RESULTADOS: Exceto pelo peso corporal (42,5; variação: 28-57 vs 60; 36-134,5kg) e IMC (16,9; variação: 12,4-18,5 vs 22,7; variação: 18,5-54,kg/m²), respectivamente, não houve diferença estatística entre subnutridos (n=43) e não-subnutridos (n=62) em relação à idade (54,9 ± 20,4 vs 52,9 ± 17,9 anos), percentagem de pessoas brancas (74,4 vs 64,5%), do sexo masculino (76,7 vs 69,3%) e diagnósticos principais. Escaras de decúbito ocorreram em freqüência similar entre subnutridos (11,6%) e não-subnutridos (11,5%). CONCLUSÃO: Escaras de decúbito foram igualmente comuns em adultos necropsiados com ou sem subnutrição energética crônica, conforme estimada pelo índice de massa corporal.

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Publicado

2000-06-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Cunha, D. F. da, Frota, R. B., Arruda, M. S., Cunha, S. F. de C. da, & Teixeira, V. de P. A. (2000). Escaras de decúbito em adultos necropsiados com subnutrição - dados preliminares . Revista Do Hospital Das Clínicas, 55(3), 79-82. https://doi.org/10.1590/S0041-87812000000300002