Feocromocitoma tratado por cirurgia laparoscópica

Autores/as

  • Lísias Nogueira Castilho University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology
  • Paulo José de Medeiros University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology
  • Anuar Ibrahim Mitre University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology
  • Francisco Tibor Dénes University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology
  • Antonio Marmo Lucon University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology
  • Sami Arap University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Division of Urology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812000000300005

Palabras clave:

Feocromocit, Supra-re, Supra-renalectomia laparoscóp

Resumen

OBJETIVO: Avaliar os resultados da utilização da técnica laparoscópica no tratamento do feocromocitoma de supra-renal. MÉTODO: Dez pacientes, sete homens e três mulheres, entre 10 e 67 anos de idade (média 48), com feocromocitoma, foram operados por via laparoscópica transperitoneal e avaliados retrospectivamente, com base nos diagnósticos clínico-laboratorial e anátomo-patológico. Em todos os casos havia um tumor sólido unilateral de supra-renal, cinco à direita e cinco à esquerda, cujo maior eixo variou de 7 a 80 mm (média 32). Nove dos dez pacientes eram hipertensos crônicos ou tinham história de picos hipertensivos. Um paciente era normotenso, mas apresentava alterações metabólicas sugestivas de hiperfunção adrenérgica. RESULTADOS: Nenhum óbito ocorreu na série. Houve duas (20%) conversões para cirurgia aberta, uma por sangramento venoso e uma por dificuldade de dissecção junto à veia cava, cujo paciente apresentava um tumor parcialmente retrocaval. O tempo operatório nos oito casos não-convertidos foi de 70 a 215 minutos (média 136). Um paciente (10%) recebeu transfusão de sangue e outro (10%) apresentou duas complicações - insuficiência renal aguda e infecção de tecido celular subcutâneo. Ambos foram convertidos para cirurgia aberta. Nenhum dos casos não-convertidos recebeu transfusão ou apresentou complicação. A alta hospitalar foi concedida entre o 2º e o 11º PO (mediana 3). O exame anátomo-patológico das peças cirúrgicas confirmou o feocromocitoma em todos esses dez casos, num deles associado a um tumor cortical produtor de aldosterona. CONCLUSÕES: A supra-renalectomia laparoscópica para casos selecionados de feocromocitoma é factível e apresenta bons resultados.

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Publicado

2000-06-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Castilho, L. N., Medeiros, P. J. de, Mitre, A. I., Dénes, F. T., Lucon, A. M., & Arap, S. (2000). Feocromocitoma tratado por cirurgia laparoscópica . Revista Do Hospital Das Clínicas, 55(3), 93-100. https://doi.org/10.1590/S0041-87812000000300005