Avaliação do tratamento cirúrgico da instabilidade fêmoro-patelar em 47 casos

Autores/as

  • Roberto Freire da Mota e Albuquerque University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology
  • Alexandre Pagotto Pacheco University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology
  • Arnaldo José Hernandez University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology
  • Marco Martins Amatuzzi University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology
  • José Ricardo Pécora University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology
  • Alexandre Estevão Vamos Kokron University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Department of Orthopedics and Traumatology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000300004

Palabras clave:

Joelho, Rótula, Cirurgia

Resumen

A instabilidade fêmoro-patelar (IFP) é patologia freqüente cuja etiologia é complexa e variável com diversos componentes cuja importância varia em cada indivíduo, resultando em diversas apresentações clínicas. Nosso objetivo foi analisar os resultados do tratamento cirúrgico em um período de 10 anos. MATERIAL E MÉTODO: Nós analisamos 55 joelhos de 47 pacientes operados por IFP em dois grupos principais: realinhamento proximal e realinhamento proximal e distal. Três outros grupos de acordo com a duração dos sintomas: <1 ano (grupo I); entre 1 e 10 (grupo II); e >;10 anos (grupo III). RESULTADOS: Obtivemos 62% de bons resultados globalmente e 78% de bons resultados nos grupos I e II. O grupo III apresentou 81% de maus resultados, demonstrando que a indicação tardia não é boa. Os maus resultados, além do já mencionado, estavam em geral associados a erros diagnósticos ou de escolha de técnica cirúrgica. Não houveram diferenças significantes entre os resultados do realinhamento proximal isolado e do realinhamento proximal e distal combinados nos grupos I e II mas no grupo III o realinhamento combinado apresentou melhores resultados. DISCUSSÃO: Nossos resultados indicam que a instabilidade fêmoro-patelar deve ser tratada na fase inicial. Nos casos de longa evolução e nos casos mais graves, o realinhamento proximal e distal tem melhores resultados. CONCLUSÃO: O realinhamento proximal e distal tem melhor resultado que o realinhamento proximal isolado em pacientes com alterações degenerativas e naqueles com longa evolução. A operação de realinhamento não apresenta bons resultados nos casos de doença avançada.

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Publicado

2002-06-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Albuquerque, R. F. da M. e, Pacheco, A. P., Hernandez, A. J., Amatuzzi, M. M., Pécora, J. R., & Kokron, A. E. V. (2002). Avaliação do tratamento cirúrgico da instabilidade fêmoro-patelar em 47 casos . Revista Do Hospital Das Clínicas, 57(3), 103-107. https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000300004