Colonização da orofaringe de crianças saudáveis de Taubaté (São Paulo) por Haemophilus influenzae, antes da introdução da vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b no Brasil

Autores/as

  • Lucia Ferro Bricks University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Caio Márcio Figueredo Mendes University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Bianca Rezende Lucarevschi University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Carmem Paz Oplustil University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Rosemeire C. Zanella University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Adriana Bori University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute
  • Ciro João Bertoli University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Children's Institute

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500003

Palabras clave:

Haemophilus influenzae, Haemophilus influenzae type b (Hib), Crianças, Resistência antimicrobiana, Colonização da orofaringe

Resumen

Haemophilus influenzae é um dos mais importantes agentes bacterianos de otites e sinusites. Em crianças menores de seis anos de idade não vacinadas contra o H. influenzae do tipo b (Hib), essa bactéria é uma das principais causadoras de meningite, pneumonia e sepse. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da colonização da orofaringe de crianças previamente saudáveis por H. influenzae e Hib e avaliar o perfil de suscetibilidade desses microorganismos a um grupo seleto de antimicrobianos, que habitualmente são utilizados para tratar as infecções respiratórias agudas. MÉTODO: Foram colhidos swabs da orofaringe de 987 crianças menores de seis anos de idade que freqüentavam 29 creches da cidade de Taubaté (São Paulo, Brasil), entre julho e dezembro de 1998, para realização de culturas de H. influenzae e antibiograma. RESULTADOS: A prevalência de portadores do H. influenzae foi de 17,4% e somente 5,5% das cepas isoladas eram produtoras de beta-lactamase. A prevalência de portadores do Hib foi alta, com média de 7,3% (variando entre 0.0 e 33,3%). CONCLUSÕES: A baixa prevalência da colonização por cepas resistentes às penicilinas indica que não é necessário substituir esses antibióticos para tratar empiricamente as otites e sinusites causadas por H. influenzae em Taubaté.

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Publicado

2004-01-01

Número

Sección

Original Research

Cómo citar

Bricks, L. F., Mendes, C. M. F., Lucarevschi, B. R., Oplustil, C. P., Zanella, R. C., Bori, A., & Bertoli, C. J. (2004). Colonização da orofaringe de crianças saudáveis de Taubaté (São Paulo) por Haemophilus influenzae, antes da introdução da vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b no Brasil . Revista Do Hospital Das Clínicas, 59(5), 236-243. https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500003