Pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem) e pênfigo vulgar: heterogeneidade da imunoglobulina G detectada através da imunofluorescência indireta

Autores/as

  • Valéria Aoki University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Milian H. T. Huang University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Alexandre M. Périgo University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Lígia M. I. Fukumori University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Celina W. Maruta University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Claudia G. Santi University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Zilda N. P. Oliveira University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory
  • Evandro Rivitti University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Immunodermatopathology Laboratory

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500005

Palabras clave:

Pênfigo vulgar, Pênfigo Foliáceo, Fogo Selvagem, Auto-imunidade, Imunofluorescência

Resumen

Pênfigos são enfermidades auto-imunes bolhosas intraepidérmicas, onde auto-anticorpos IgG se dirigem contra glicoproteínas desmossomais. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil de subclasses de imunoglubulina G no pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem) e no pênfigo vulgar através da imunofluorescência indireta. MÉTODOS: Vinte e cinco doentes de pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem), 25 de pênfigo vulgar e 25 controles sadios foram analisados através da imunofluorescência indireta, com respeito aos auto-anticorpos circulantes (imunoglobulina G total e subclasses). RESULTADOS: Nossos dados mostram uma correlação estatisticamente significativa (p<0.05) entre atividade da doença e títulos de auto-anticorpos circulantes em ambas as formas de pênfigo, ou seja, títulos negativos relacionaram-se com remissão clínica, enquanto resultados positivos correlacionaram-se com doença em atividade. A análise de subclasses de IgG mostrou que 56% dos doentes de fogo selvagem em remissão apresentaram apenas IgG4 positiva; na doença ativa, IgG4 foi a subclasse predominante, sendo positiva em 100% dos casos. Nos doentes de pênfigo vulgar, apenas 10% dos doentes em remissão apresentaram positividade exclusiva para IgG4; na doença em atividade, IgG4 esteve presente em 78-83,3% dos casos. CONCLUSÕES: A caracterização de subclasses de imunoglobulina G consiste em um instrumento de grande valia no seguimento de doentes de pênfigo, uma vez que a IgG4 é a subclasse intimamente relacionada com o reconhecimento de epítopos patogênicos, e consequentemente com atividade da enfermidade. No fogo selvagem em remissão com uma resposta homogênea 'as custas de IgG4, uma monitoração cuidadosa deve ser realizada, uma vez que isto pode significar uma maior chance de reativação.

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Publicado

2004-01-01

Número

Sección

Original Research

Cómo citar

Aoki, V., Huang, M. H. T., Périgo, A. M., Fukumori, L. M. I., Maruta, C. W., Santi, C. G., Oliveira, Z. N. P., & Rivitti, E. (2004). Pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem) e pênfigo vulgar: heterogeneidade da imunoglobulina G detectada através da imunofluorescência indireta . Revista Do Hospital Das Clínicas, 59(5), 251-256. https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500005