Avaliação isocinética do torque muscular flexor-extensor do joelho em mulheres com idade entre 75-83 anos

Autores

  • Marcos de Amorim Aquino University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Luiz Eugênio Garcez Leme University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Marco Martins Amatuzzi University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Júlia Maria D'Andréa Greve University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Antônio Sérgio A.P. Terreri University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Félix Ricardo Andrusaitis University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute
  • Júlio César de Carvalho Nardelli University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Study of Movements Laboratory of the Ortopaedics and Traumatology Institute

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000400002

Palavras-chave:

Isocinético, Joelho, Torque, Força muscular, Idoso

Resumo

OBJETIVO: Avaliar, isocineticamente, o torque dos músculos flexores e extensores dos joelhos de mulheres idosas sem afecções do sistema músculo-esquelético em membros inferiores, obtendo dados que possam servir como parâmetro de comparação na avaliação de mulheres idosas portadoras de afecções nos joelhos, colaborando para uma melhor reabilitação dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte e seis voluntárias foram avaliadas. O estudo foi realizado através de um dinamômetro isocinético marca CYBEX;â; modelo 6000 na velocidade angular de 60º/s. O tipo do exercício utilizado foi o concêntrico, tanto para a flexão quanto para a extensão do joelho. Os parâmetros avaliados foram o torque máximo, o ângulo de ocorrência do torque máximo e a relação flexão/extensão do torque máximo. RESULTADOS: Os resultados demonstraram não haver diferenças entre os valores do torque máximo do lado dominante (D) e do lado não dominante (ND). Isto foi verdadeiro tanto para o movimento flexor (D= 42,46 ± 9,09 Nm / ND= 40,65 ± 9,38 Nm), quanto para o movimento extensor (D= 76,92± 13,97 Nm / ND= 77,65 ± 15,21 Nm). Também, a estatística descritiva dos valores encontrados para a relação flexão/extensão do torque máximo e para o ângulo de ocorrência do torque máximo foram semelhantes nos dois lados avaliados. CONCLUSÕES: Os valores do torque máximo do lado contralateral podem ser usados como referência durante a reabilitação de mulheres idosas portadoras de doença articular aguda no joelho e a velocidade angular de 60º/s é adequada e segura para a avaliação isocinética em idosas.

Downloads

Publicado

2002-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Aquino, M. de A., Leme, L. E. G., Amatuzzi, M. M., Greve, J. M. D., Terreri, A. S. A., Andrusaitis, F. R., & Nardelli, J. C. de C. (2002). Avaliação isocinética do torque muscular flexor-extensor do joelho em mulheres com idade entre 75-83 anos . Revista Do Hospital Das Clínicas, 57(4), 131-134. https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000400002