Sinais da historicidade revelados em fragmentos de memória
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i76p142-157Palavras-chave:
História oral, Itapina, narrativasResumo
Este artigo tem como proposição a apresentação reflexiva de narrativas de três interlocutoras que possibilitam descortinar fragmentos das relações sociais estabelecidas no ambiente familiar e comunitário em Itapina, distrito de Colatina, Espírito Santo. O lugar, constituído no final do século XIX, se tornou um dos polos comerciais de café mais importantes do estado no primeiro quartel do século XX, com o estabelecimento e o fortalecimento de uma elite econômica, social e cultural no contexto do Noroeste e perdeu seu vigor econômico nos anos de 1960 com a erradicação do café. A partir de então a grande maioria dos moradores migrou para a sede do município ou para outras regiões do país. O texto é ancorado nas perspectivas teórico-metodológicas da memória e da história oral.
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