As Minas setecentistas e autorias femininas na história e crítica de arte
DOI:
https://doi.org/10.11606/2316901X.n87.2024.e10677Palavras-chave:
Século XVIII, Minas Gerais, História e críticaResumo
Na história e na crítica de arte brasileiras, o chamado barroco mineiro foi objeto de estudo de pesquisas consideradas hoje fundamentais na compreensão dos fenômenos artísticos no país. A partir do exame de textos de Judith Martins (1903-2000), Hanna Levy (1912-1984) e Myriam Ribeiro de Oliveira (1943), a importância destas autoras na consolidação da área de estudos sobre as artes em Minas Gerais do século XVIII é ressaltada, dentro de um panorama mais amplo de atuação de mulheres, responsáveis pelo estudo, catalogação e preservação do patrimônio das cidades históricas mineiras.
Downloads
Referências
ANTÔNIO Francisco Lisboa: o Aleijadinho. Publicações do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, MES, n. 15, 1951.
AGUILAR, Nelson (Org.). Mostra do redescobrimento: arte barroca. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo e Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000.
BAUMGARTEN, Jens; TAVARES, André. O Barroco colonizador: a produção historiográfico-artística no Brasil e suas principais orientações teóricas. Perspective (online) 2, 2013, p. 1-22. https://doi.org/10.4000/perspective.5538.
BOSCHI, Caio C. O barroco mineiro: artes e trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1988.
COSTA, Lúcio. Prefácio. In: ANDRADE, Rodrigo Melo Franco de. Rodrigo e seus tempos. Coletânea de textos sobre artes e letras. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, Fundação Nacional Pró-Memória, 1986, p. 5-10.
CAMPOS, Yussef D. S. Mulheres do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Estado de S. Paulo, 28/9/2020.
DIAS, Hélcia. O mobiliário dos inconfidentes. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 3, 1939, p. 163-172.
ENTREVISTA com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira: “Rococó, cultura barroca e iconografia religiosa no Setecentos: fontes e possibilidades de pesquisa (Brasil e Portugal)”. Entrevista concedida via correio eletrônico a Anna Carolina Vilela Siqueira e Vanessa Cerqueira Teixeira. Temporalidades, edição 35, v. 13, n. 1, jan.-jun. 2021, p. 994-998.
KERN, Daniela Pinheiro Machado. Hanna Levy e a história da arte brasileira como problema. In: EHA – ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 10. Atas..., 2014, p.153-160.
LEVY, Hanna. Modelos europeus na pintura colonial. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 8, 1944, p. 7-66.
MARTINS, Judith. Apontamentos para a bibliografia de Antônio Francisco Lisboa. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 3, 1939, p. 179-205.
MARTINS, Judith. Dicionário de artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro: Publicações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 27, 1974, p. 5-6.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. O rococó religioso no Brasil e seus antecedentes europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. O Aleijadinho e o Iphan de Rodrigo Ferreira Bretas a Rodrigo Melo Franco de Andrade. In: IPHAN. A terra mais perto do céu: bicentenário da morte de Aleijadinho – 1738-1814. Iphan: 2014, p. 4-6.
PONTES, Maria de Lourdes Belchior. História literária e história das ideias estéticas. A teorização do barroco na Península Ibérica: Gracián impugnado por F. Leitão Ferreira. Barroco, n. 1, 1969, p. 9-14.
SCARANO, Julita. Devoção e escravidão: a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Distrito Diamantino no século XVIII. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1975.
TAVARES, Myriam Ribeiro Silva. Os Passos do Aleijadinho em Congonhas do Campo: evolução histórica e análise crítica. Barroco 4, 1972, p. 35-55.
THOMPSON, Analucia (Org.). Entrevista com Judith Martins. Rio de Janeiro: Iphan/DAF/Copedoc: 2009.
URIBARREN, María Sabina. Parcerias e aspectos materiais da primeira edição dos livros sobre o barroco brasileiro de Germain Bazin. Anais do Museu Paulista, n. 30, 2022, p. 1-50.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.