Celso Furtado
for an iconoclastic and nonconformist economic science
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i78p66-85Keywords:
Celso Furtado, economic science, underdevelopmentAbstract
This article reconstructs Celso Furtado’s trajectory until the beginning of the 1960s and analyzes writings in which he defines the conception of economic science that guides his activities in an underdeveloped country. Furtado maintains that the economy is not neutral and universal, emphasizing the need to produce a historically situated knowledge and to outline collectively the goals of economic intervention. It is argued that the economic science professed by Furtado is iconoclastic, breaking with the neoclassical paradigms, and nonconformist, aiming at the transformation of social reality.
Downloads
References
ARENA, Richard. Les économistes français en 1950. Revue économique, v. 51, n. 5, 2000, p. 969-1007.
BIANCONI, Renata. L’œuvre de Celso Furtado à Paris: le parcours d’un intellectuel et homme d’État. Tese (Doutorado em História Moderna e Contemporânea). Université Paris-Sorbonne, 2014.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Method and passion in Celso Furtado. Cepal Review, n. 84, 2004, p. 19-34.
CAMPOS, Roberto de Oliveira. Roberto de Oliveira Campos (1917). Entrevista com Roberto Oliveira Campos. In: BIDERMAN, Ciro; COZAC, Luis Felipe L.; REGO, José Marcio (org.). Conversas com economistas brasileiros. São Paulo: Editora 34, 1996, p. 31-60.
CEPAL-BNDE. Grupo misto. Esboço de um programa de desenvolvimento para a economia brasileira (1955-1962). Rio de Janeiro: Cepal-BNDE, 1957.
COERS, Hermann Max. Docência e investigación científica. Quinta Comisión. Conferencia de Facultades de Ciencias Económicas. Anales de la Universidad de Chile, n. 97-98, v. 113, serie 4, 1955, p. 50-58.
CRUZ, Aníbal Pinto Santa. Introdução. In: CASTRO, Antonio Barros de; LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem estruturalista. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1977.
D’AGUIAR, Rosa Freire (org.). Essencial Celso Furtado. Organização, apresentação e notas de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo, Companhia das Letras, 2013.
DOSMAN, Edgar J. Raúl Prebisch (1901-1986): a construção da América Latina e do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011.
FRANCO, Rolando. La Flacso clásica (1957-1973): vicisitudes de las ciencias sociales latinoamericanas. Santiago: Catalonia, 2007.
FURTADO, Celso. Notas sobre o projeto de criação de uma escola de economia para pós-graduados na América Latina. Econômica Brasileira, v. 8 n. 1,1962a, p. 51-56.
FURTADO, Celso. A formação do economista em país subdesenvolvido. In: FURTADO, Celso. A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962b, p. 92-98.
FURTADO, Celso. Da objetividade do economista. In: FURTADO, Celso. A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962c, p. 80-91.
FURTADO, Celso. Celso Monteiro Furtado (1920). [Entrevista com] Celso Furtado. In: BIDERMAN, Ciro; COZAC, Luis Felipe L.; REGO, José Marcio (org.). Conversas com economistas brasileiros. São Paulo: Editora 34, 1996, p. 61-88.
FURTADO, Celso. Aventuras de um economista brasileiro. In: FURTADO, Celso. Obra autobiográfica. Tomo II. Organização de Rosa Freire d’Aguiar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 9-26.
FURTADO, Celso. Celso Furtado fala a Roberto Pompeu de Toledo. Playboy, n. 285, 1999.
FURTADO, Celso. (1961). Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
FURTADO, Celso. Retorno à visão global de Perroux e Prebisch. Cadernos do Desenvolvimento, v. 7, n. 10, 2012, p. 296-304.
FURTADO, Celso. Obra autobiográfica: A fantasia organizada, A fantasia desfeita, Os ares do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
FURTADO, Celso. Diários intermitentes: 1937-2002. Organização, apresentação e notas de Rosa Freire D’Aguiar. Prefácio de João Antonio de Paula. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
GARCIA, Afrânio. Circulation internationale et formation d'une “école de pensée” latino-americaine (1945-2000). Information sur les sciences sociales, v. 44, n. 2-3, 2005, p. 521-555.
KLÜGER, Elisa. Meritocracia de laços: gênese e reconfigurações do espaço dos economistas no Brasil. Tese (Doutorado em Sociologia). Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2017.
KLÜGER, Elisa. Celso Furtado: um economista com lentes de literato. Estudos Avançados, v. 34, n. 100, 2020, p. 261-278.
LAFER, Celso. O planejamento no Brasil: observações sobre o Plano de Metas (1956-1961). In: LAFER, Betty Mindlin (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1975.
LOPES, Lucas. Memórias do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, 1991.
LOUREIRO, Maria Rita. Economistas e elites dirigentes no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 20, v. 7, 1992, p. 47-69.
LOVE, Joseph. Economic ideas and ideologies in Latin America since 1930. In: BETHELL, Leslie (org.). Ideas and ideologies in twentieth century Latin America. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
PREBISCH, Raúl. Entrevista inédita a Prebisch: logros y deficiencias de la Cepal, realizada por David Pollock, Daniel Kerner y Joseph L. Love. Revista de la Cepal, v. 75, 2001, p. 9-23.
PREBISCH, Raúl. O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais. In: GURRIERI, Adolfo (org.). O Manifesto Latino-Americano e outros ensaios. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011.
ROTSCHIELD, Kurt. Political economy or economics? European Journal of Political Economy, n. 5, 1989, p. 1-12.
SILVA, Roberto Pereira. O jovem Celso Furtado: história, política e economia (1941-1948). Dissertação (Mestrado em Economia). Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, 2010.
SOLA, Lourdes. Ideias econômicas, decisões políticas: desenvolvimento, estabilidade e populismo. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1998.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
- Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.