A materialidade epistolar. O que nos dizem os manuscritos autógrafos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p106-123Palabras clave:
Émile Zola, manuscrito autógrafo, correspondência, comunicação epistolarResumen
Quando a reprodução fac-similar não é possível, as edições de correspondências propõem aos leitores um texto impresso, sem levar em conta tudo o que remete à aparência dos manuscritos autógrafos. Em geral, tais aspectos materiais são portadores de informações de fundamental relevância no que diz respeito à maneira como um endereço é redigido no envelope; ao movimento da escrita e da forma dos caracteres; ao desenho da assinatura; às indicações contidas nas zonas periféricas das cartas, as margens ou cabeçalhos. Neste artigo, pretende-se analisar esses diversos elementos à luz de um objeto privilegiado – a correspondência d’Émile Zola. Os exemplos examinados mostram que, em todos os casos, é extremamente produtivo retornar ao manuscrito original e reexeminá-lo, pois o documento oferece informações que o mero conhecimento do texto impresso quase nunca fornece.Descargas
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Publicado
2017-08-31
Número
Sección
Dossiê Artífices da correspondência
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Cómo citar
Pagès, A. (2017). A materialidade epistolar. O que nos dizem os manuscritos autógrafos. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 67, 106-123. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i67p106-123