Por uma antropologia do entre: reflexões sobre um novo e urgente descentramento do humano
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p250-266Mots-clés :
Entreviver, ameaças ecológicas, Antropoceno, cosmopolíticaRésumé
Neste artigo pretende-se refletir sobre problemas de antropologia contemporânea visando a ressituar o objeto da disciplina (o humano e suas relações) face às crescentes ameaças ecológicas do presente e do futuro desse presente. Tais problemas apontam para um novo descentramento do humano em relação ao cosmos, o que implica repor a pergunta sobre quem ou o que mesmo descrevemos em nossas etnografias. A realidade humana será a realidade do humano? O desafio é o de encarar o fundamento inerentemente antropocêntrico da antropologia (como, de resto, das ciências sociais e das humanidades) como condição para engendrarmos descrições mais realistas que respondam a esse descentramento e abram passagem a abordagens que permitam reconhecer novas coalizões políticas (se não melhor, cosmopolíticas) que apontem para continuidades entre humanos e seus mundos, conforme indica parte importante do pensamento contemporâneo.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2018-04-27
Numéro
Rubrique
Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos
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Comment citer
Marras, S. (2018). Por uma antropologia do entre: reflexões sobre um novo e urgente descentramento do humano. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 250-266. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p250-266