O feitiço e a feitiçaria capitalista
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p324-337Mots-clés :
Aweti, Alto Xingu, feitiçaria, capitalismoRésumé
Parece ser comum aos pesquisadores da área a percepção de que o Alto Xingu, conjunto multilíngue de povos que habitam a região dos formadores do rio Xingu, vem passando por mudanças significativas associadas ao aumento do afluxo de dinheiro e bens industrializados ao longo da última década ou mais. O que segue é uma tentativa preliminar de formular uma hipótese sobre um aspecto particular desse contexto – a questão de se há uma relação, e qual, entre essas mudanças e a feitiçaria – com base na etnografia dos Aweti, povo tupi xinguano. Resistir à tentação de achar que nós sabemos melhor do que eles o que está acontecendo, e que sabemos o que é melhor para eles, é também compreender qual a forma, ou uma das formas, que a resistência à captura capitalista pode tomar em seu mundo.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2018-04-27
Numéro
Rubrique
Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos
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Comment citer
Vanzolini, M. (2018). O feitiço e a feitiçaria capitalista. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 324-337. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p324-337