Deslizar nas ruas, entre Max Jacob e Mário de Andrade
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i53p107-126Mots-clés :
Mário de Andrade, Max Jacob, arlequim, poesia moderna, vanguardasRésumé
Este ensaio pretende apontar para um possível diálogo entre Mário de Andrade e Max Jacob, a partir dos livros de poemas Paulicéia desvairada (1922) e O losango cáqui (1926), Le cornet à dés (1916) e Le laboratoire central (1921). Organizado em três partes, investiga a figuração nos dois poetas da imagem do arlequim, por meio da qual ambos operariam diversos deslocamentos. Um deles, a retomada de uma mitologia romântica do artista, como em Baudelaire, e a consciência de seu caráter de encenação. Outro, através da oposição entre razão e loucura, legitimando um estado lírico como modo distinto de percepção da realidade. Finalmente, por intermédio da proposição de uma sinceridade artística, moral do trabalho com profunda repercussão sobre a linguagem literária.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2011-09-01
Numéro
Rubrique
RIEB010
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Comment citer
Simpson, P. (2011). Deslizar nas ruas, entre Max Jacob e Mário de Andrade . Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 53, 107-126. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i53p107-126