A periferia como obra: modernidades excêntricas a re-arranjos Luso-tropicalistas
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i58p17-34Mots-clés :
Periferias modernas, colonialismo português, excepcionalismo e Luso- -tropicalismo, ética do discurso pós-colonial, pós-colonialismo situado.Résumé
acumulação teórica das últimas décadas sobre as “periferias” atualizou o conceito clássico, que hoje é chave para repensar as morfologias complexas do moderno. Com tal conceito, esboça-se, aqui, o perfil do colonialismo português, baseado historicamente numa paradoxal “força débil” que alimenta uma mitologia de excepcionalismo. Assim, um discurso moderno periférico pode se articular no plano internacional a narrativas falsas. Tal dispositivo ideológico, presente na ideologia do Luso-tropicalismo – constituído no Brasil por Gilberto Freyre, e reciclado pela metrópole – mostra um aspecto encoberto nas teorias pós-coloniais. Ao não se cuidar de uma particular ética do discurso, formulações acríticas pós-coloniais podem se converter em álibi colonial alimentando a imaginação de uma colonização necessária. Portanto, a teoria pós-colonial deve manter um elo estreito com a dimensão metacrítica do discurso.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2014-06-26
Numéro
Rubrique
RIEB010
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Comment citer
Vecchi, R. (2014). A periferia como obra: modernidades excêntricas a re-arranjos Luso-tropicalistas. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 58, 17-34. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i58p17-34