Candidemia em hospital terciário brasileiro: distribuição das espécies e padrões de susceptibilidade aos antifúngicos

Autores/as

  • Ana Graciela Ventura Antunes Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre; Microbiology Department
  • Alessandro Comarú Pasqualotto Santa Casa Complexo Hospitalar; Infection Control Department
  • María Cristina Diaz Universidad de Chile; Microbiology and Mycology Service
  • Pedro Alves d'Azevedo Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre; Microbiology Department
  • Luiz Carlos Severo Santa Casa Complexo Hospitalar; Clinical Mycology Laboratory

Palabras clave:

Candidemia, Candida species, Antifungal resistance, Susceptibility tests

Resumen

Estudos realizados em diferentes países têm mostrado diferença na epidemiologia das infecções invasivas por Candida spp. No período de agosto de 2002 a agosto de 2003, foi conduzido estudo na Santa Casa Complexo Hospitalar, Porto Alegre, Brasil, para determinar a distribuição das espécies de Candida associadas a candidemia e o perfil de susceptibilidade das mesmas aos antifúngicos anfotericina B, fluconazol e itraconazol. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a metodologia M27-A2 padronizada pelo NCCLS. Foi incluído no estudo o primeiro isolado de hemocultivo de cada paciente. A maioria dos episódios (51,6%) ocorreu por espécies outras que C. albicans, incluindo C. parapsilosis (25,8%), C. tropicalis (13,3%), C. glabrata (3,3%), C. krusei (1,7%) e outras espécies (7,5%). Não foi encontrada resistência aos antifúngicos testados, possivelmente devido ao baixo consumo de fluconazol na Instituição. Susceptibilidade dose-dependente ao itraconazol ocorreu em 14,2% e ao fluconazol 1,6%. Faz-se necessário monitoramento epidemiológico.

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Publicado

2004-10-01

Número

Sección

Mycology

Cómo citar

Antunes, A. G. V., Pasqualotto, A. C., Diaz, M. C., d'Azevedo, P. A., & Severo, L. C. (2004). Candidemia em hospital terciário brasileiro: distribuição das espécies e padrões de susceptibilidade aos antifúngicos . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 46(5), 239-241. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30836