Sorodiagnóstico da neurocisticercose em pacientes com crises epiléticas, por meio de ELISA e immunoblot

Autores/as

  • Maria M.I. Ishida Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • Regina Helena S. Peralta Universidade Federal Fluminense; Faculdade de Medicina; Departamento de Patologia
  • José. A. Livramento Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Centro de Investigação Neurológica
  • Sumie Hoshino-Shimizu Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • José M. Peralta Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Imunologia
  • Adelaide J. Vaz Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

Palabras clave:

Taenia solium, Taenia crassiceps, Cysticercosis, Serological diagnosis, ELISA, Immunoblot

Resumen

Amostras de soro de 88 pacientes dos Estados de Santa Catarina e São Paulo, Brasil, com crises epilépticas e que se submeteram a exame de Tomografia Computadorizada (TC), foram examinadas para detecção de anticorpos anti-cisticercos de Taenia solium por meio de ELISA e Immunoblot (IB) utilizando-se os seguintes antígenos: extrato salino total de cisticercos de T. solium (Tso); líquido vesicular de Taenia crassiceps (Tcra-vf) e glicoproteínas purificadas de cisticercos de T. crassiceps (Tcra-gp). Os resultados de ELISA com os antígenos Tso, Tcra-vf e Tcra-gp mostraram 95%, 90% e 80% de sensibilidade, respectivamente, e 68%, 85% e 93% de especificidade, respectivamente. No grupo de pacientes epilépticos, a positividade do ELISA foi 30%, 51% e 35% com os antígenos Tso, Tcra-vf e Tcra-gp, respectivamente. Considerando o IB como teste confirmatório, a positividade foi de 16% (14/88) no grupo total de pacientes epilépticos e 22% (12/54) no grupo de pacientes epilépticos com TC positiva e sinais clínicos compatíveis com neurocisticercose. Foi encontrada correlação estatística significativa entre os resultados de ELISA ou IB e a fase da doença com quaisquer dos antígenos utilizados (p < 0,05). Os resultados indicam a necessidade de introduzir na rotina dos laboratórios o diagnóstico de neurocisticercose nos pacientes com convulsões epilépticas devido ao elevado risco de aquisição da cisticercose em nossa região e sua participação na etiologia da epilepsia.

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Publicado

2006-12-01

Número

Sección

Neurocysticercosis

Cómo citar

Ishida, M. M., Peralta, R. H. S., Livramento, J. A., Hoshino-Shimizu, S., Peralta, J. M., & Vaz, A. J. (2006). Sorodiagnóstico da neurocisticercose em pacientes com crises epiléticas, por meio de ELISA e immunoblot . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 48(6), 343-346. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31041