Atividade antiviral da alga verde marinha Ulva fasciata na replicação do metapneumovírus humano

Autores/as

  • Gabriella da Silva Mendes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Virologia; Laboratório Experimental de Drogas Antivirais e Citotóxicas
  • Angélica Ribeiro Soares UFRJ; Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé; Grupo de Produtos Naturais de Organismos Aquáticos
  • Fernanda Otaviano Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Virologia; Laboratório Experimental de Drogas Antivirais e Citotóxicas
  • Maria Carolina Maciel de Albuquerque UFRJ; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Virologia; Laboratório de Viroses Respiratórias, Entéricas e Oculares
  • Sonia Soares Costa UFRJ; Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais
  • Yocie Yoneshigue-Valentin UFRJ; Instituto de Biologia; Departamento de Botânica
  • Lísia Mônica de Souza Gestinari UFRJ; Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé; Grupo de Produtos Naturais de Organismos Aquáticos
  • Norma Santos UFRJ; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Virologia; Laboratório de Viroses Respiratórias, Entéricas e Oculares
  • Maria Teresa Villela Romanos Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes; Departamento de Virologia; Laboratório Experimental de Drogas Antivirais e Citotóxicas

Palabras clave:

Antiviral, Human metapneumovirus, Marine alga, Respiratory infection

Resumen

Neste artigo, foi avaliada a atividade antiviral da alga marinha Ulva fasciata, coletada nas Praias do Forno e Rasa, em Búzios, Rio de Janeiro, Brasil, sobre a replicação do metapneumovírus humano (HMPV). Os extratos desta alga foram preparados utilizando três diferentes metodologias, visando a comparação da atividade de diferentes grupos de compostos químicos que são obtidos dependendo da metodologia empregada. Quatro, do total de seis extratos foram capazes de inibir praticamente 100% da replicação viral. Os resultados demonstram também que a maioria dos extratos (cinco, dos seis), possui atividade virucida e, portanto, possuem a habilidade de interagir com a partícula viral extracelularmente impedindo a infecção. Por outro lado, apenas dois extratos (coletado da Praia do Forno e, preparado através de maceração e maceração do decocto) foram capazes de se ligar a receptores celulares, impossibilitando assim a entrada das partículas virais nas células. Finalmente, apenas o extrato que foi preparado por maceração da alga coletada na Praia do Forno, demonstrou atividade intracelular. Até onde sabemos, este é um estudo pioneiro sobre a atividade antiviral de algas marinhas sobre o HMPV. É também o primeiro estudo sobre atividade antiviral sobre HMPV realizado no Brasil. O estudo também mostra o efeito de diferentes condições ambientais e procedimentos químicos utilizados na preparação do extrato sobre suas propriedades biológicas.

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Publicado

2010-02-01

Número

Sección

Virology

Cómo citar

Mendes, G. da S., Soares, A. R., Martins, F. O., Albuquerque, M. C. M. de, Costa, S. S., Yoneshigue-Valentin, Y., Gestinari, L. M. de S., Santos, N., & Romanos, M. T. V. (2010). Atividade antiviral da alga verde marinha Ulva fasciata na replicação do metapneumovírus humano . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 52(1), 03-10. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31294