Identificação de vírus respiratórios em crianças com cardiopatia congênita por comparação de diferentes métodos

Autores

  • Tatiana Mitiko Kanashiro Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Laboratório de Virologia
  • Lucy Santos Vilas Boas Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Laboratório de Virologia
  • Ana Maria Thomaz Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto do Coração
  • Tania Regina Tozetto-Mendoza Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Laboratório de Virologia
  • Mônica Setsuko Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto do Coração
  • Clarisse Martins Machado Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Laboratório de Virologia

Palavras-chave:

Respiratory viruses, Congenital heart disease, Direct immunofluorescence assay, Multiplex PCR, PCR

Resumo

Infecções respiratórias virais são a principal causa de hospitalização infantil e podem ser extremamente graves em crianças com cardiopatia congênita. O diagnóstico rápido e sensível é importante para a introdução precoce de tratamento antiviral e implantação de precauções para controle da transmissão, reduzindo o risco de infecções nosocomiais. Neste estudo, comparamos o desempenho de diferentes técnicas no diagnóstico de vírus respiratórios em crianças com cardiopatia congênita e sintomas respiratórios. Trinta e nove amostras de aspirado de nasofaringe foram obtidas de crianças com sintomas de infecção respiratória. Ensaio de PCR Multiplex que detecta 12 vírus respiratórios (Seeplex® RV 12 ACE Detection) foi comparado à Imunofluorescência Direta (IFD) e à PCR específica, ambas direcionadas a sete vírus. A positividade da IFD foi 33,3%, do Multiplex foi 51,3% e da PCR 48,7%. O índice kappa comparando IFD e Multiplex, IFD e PCR, e PCR e Multiplex foi, respectivamente, 0,542, 0,483 e 0,539, sendo a concordância considerada moderada. O Multiplex e a PCR detectaram significantemente mais vírus que a IFD (p < 0,0001 e 0,002, respectivamente). Como o desempenho dos testes varia o uso de mais de uma técnica pode aumentar a sensibilidade diagnóstica favorecendo a introdução precoce de terapia antiviral e implantação de medidas profiláticas

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Publicado

2011-10-01

Edição

Seção

Virologia

Como Citar

Kanashiro, T. M., Vilas Boas, L. S., Thomaz, A. M., Tozetto-Mendoza, T. R., Setsuko, M., & Machado, C. M. (2011). Identificação de vírus respiratórios em crianças com cardiopatia congênita por comparação de diferentes métodos . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 53(5), 241-246. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31415