Municípios de alta vulnerabilidade à ocorrência da febre amarela silvestre no Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Eduardo Stramandinoli Moreno Santa Casa of São Paulo; Faculty of Medical Sciences
  • Rita de Cássia Barradas Barata Santa Casa of São Paulo; Faculty of Medical Sciences

Palavras-chave:

Yellow Fever, Risk assessment, Environment, Vaccination

Resumo

Até o ano de 1999, no Brasil, casos endêmicos de Febre Amarela Silvestre estavam localizados nos estados das regiões Norte, Centro-Oeste e pré-amazônica. Desde então, a doença vem progressivamente expandindo seu território de ocorrência, sendo registrados casos além das fronteiras tradicionais de endemismo. Neste contexto se insere o estado de São Paulo que, após décadas sem registro de casos autóctones da doença, reportou em 2000 e 2008-2009 epizootias em primatas não humanos e 30 casos humanos. Fatos como este, somados a crescente incidência de eventos adversos graves relacionados à vacinação contra Febre Amarela, demonstram a importância de serem definidos municípios prioritários para a vacinação contra a doença no estado. Assim, dois grupos de municípios, afetados e não-afetados pela Febre Amarela, foram comparados para variáveis ambientais relacionadas com a eco-epidemiologia da doença segundo a literatura. A Análise por Correspondência Múltipla foi utilizada para gerar um fator capaz de diferenciar os dois grupos de municípios e definir os níveis de risco. Após aplicação da metodologia para os municípios atualmente localizados fora da área de recomendação de vacinação contra Febre Amarela, a região sudeste do estado foi considerada prioritária para aplicação de medidas preventivas contra a doença

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Febre Amarela

Como Citar

Moreno, E. S., & Barata, R. de C. B. (2011). Municípios de alta vulnerabilidade à ocorrência da febre amarela silvestre no Estado de São Paulo, Brasil . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 53(6), 335-339. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31432