Prevalência de anticorpos para o vírus da hepatite A em duas populações de diferente nível sócio-econômico de São Paulo, Brasil

Autores

  • Claudio Sergio Pannuti Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
  • João Silva de Mendonça Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
  • Manoel J. M. Carvalho Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
  • Gabriel Wolf Oselka Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto da Criança
  • Vicente Amato Neto Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo; Department of Infectious Diseases

Resumo

Para avaliar a prevalência de anticorpos para o vírus da hepatite A em um país em desenvolvimento, os Autores analisaram 540 amostras de soro de crianças e adultos colhidas em São Paulo, pertencente a duas populações distintas sota o ponto de vista socio-econômico. Os anticorpos IgG anti-VHA foram testados através de radioimunoensaio disponível comercialmente (Havata, Laboratorios Abbott). A prevalência de anticorpos IgG anti-HVA no grupo de baixo nível socioeconómico foi de 75,0% em crianças de 2-11 anos e 100,0% nos adultos, enquanto que no grupo de nível socioeconómico médio observaram-se prevalências acentuadamente mais baixas (40,3% nas crianças de 2 a 11 anos e 91,9% nos adultos). Doadores de sangue voluntários, de nível sócio-econômico médio, apresentaram prevalência de anticorpos de 90,4°/o. Estes achados sugerem que a infecção pelo vírus da hepatite A continua sendo uma infecção altamente endêmica em São Paulo, Brasil.

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Publicado

1985-06-01

Edição

Seção

Soroepidemiologia

Como Citar

Pannuti, C. S., Mendonça, J. S. de, Carvalho, M. J. M., Oselka, G. W., & Amato Neto, V. (1985). Prevalência de anticorpos para o vírus da hepatite A em duas populações de diferente nível sócio-econômico de São Paulo, Brasil . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 27(3), 162-164. https://revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87376