La internacional situacionista y la idea de un mundo sin fronteras
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2022.160680Palabras clave:
frontera, situacionista, colonialidadResumen
El reciente debate guiado por Balibar, Simone, Mbembe y Boaventura sobre la idea de “un mundo sin fronteras” evoca preguntas planteados desde hace más de medio siglo por la Internacional Situacionista. En torno a la idea del Urbanismo Unitario, este movimiento de vanguardia articuló las interpretaciones de Guy-Ernst Debord (1931-1994) sobre la psicogeografía y la práctica de la deriva con los experimentos teórico-artísticos de Aton Constant Nieuwenhuys (1920-2005) en la pintura, la escultura y la arquitectura, colocando la superación de fronteras como tarea fundamental de su agenda revolucionaria. En este artículo, en el contexto de la crítica a la colonialidad, se discuten las afinidades entre el Urbanismo Unitario de posguerra y el debate actual sobre "un mundo sin fronteras".
Descargas
Referencias
BERENSTEIN, Paola. Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. (Trad. Ivone C. Benedetti)
BOUNIOL, Béatrice. Peut-on imaginer un monde sans frontières? La Croix, publicado em 21/02/2018. Ver em: https://www.la-croix.com/Monde/Peut-imaginer-monde-sans-frontieres-2018-02-21-1200915357
DEBORD, Guy. Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. (Trad: Estela dos Santos Abreu)
FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: FOUCUALT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979 (Trad.: Roberto Machado).
GONÇALVES, G. R. Do urbanismo unitário à crítica ao urbanismo: um percurso sobre a cidade e o urbano na Internacional Situacionista. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 21, n. 2, p. 518-530, agosto. 2017. ISSN 2179-0892.
JACOBY, Russell. O fim da utopia: política e cultura na era da apatia. Rio de Janeiro: Record, 2001. (Trad. Clóvis Marques).
KAMIMURA, Rodrigo. Tecnologia, emancipação e consumo na arquitetura dos anos sessenta: Constant, Archigram, Archizoom e Superstudio. EESC/USP, 2010.
LIGTELIJN, Vincent; STRAUVEN, Francis. Aldo Van Eyck: writings. Amsterdam: Sun, 2008.
LOGROU, ELs. A arte do outro no Surrealismo e hoje. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 217-230, jan./jun. 2008.
MBEMBE, Achille. A ideia de um mundo sem fronteiras. Revista Serrote, n. 31. Maio de 2018. Ver em: https://www.revistaserrote.com.br/2019/05/a-ideia-de-um-mundo-sem-fronteiras-por-achille-mbembe/
MIYADA, Paulo. Superfícies: New Babylon (Constant Nieuwenhuys e Internacional Situacionita, 1958-74) e Gli Atti Fondamentali (Superstudio, 1972-73). São Paulo: FAUUSP, 2013.
NOGUEIRA, Rodrigo. A situação construída. São Carlos: IAUUSP, 2012.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um mundo sem fronteiras? Outras Palavras, publicado em 09/05/2019 Ver em: https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/boaventura-um-mundo-sem-fronteiras/
TEYSSOT, Georges. Aldo Van Eyck and the rise of an ethnographic paradigm in the 1960s. In: Joelho – Revista de Cultura Arquitetônica. Coimbra: Abril de 2011.
VOIVOD apud NIEUWENHUYS, Aton Constant. New Babylon, 1974. Ver em: LAMBERT, Jean-Clarence. Art et Utopie. Paris, Éditions Cercle d’Art, 1997.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Alex de Carvalho Matos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).