El puesto y su opuesto: reflexiones sobre la morfosis tecnológica de un nuevo arreglo productivo
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2022.186641Palabras clave:
matriz productiva, tecnología, materiales naturalesResumen
Partiendo de una aproximación analítica acerca de las características que conforman el actual modelo productivo y sus arreglos en la cadena de la construcción, el artículo propone un conjunto de reflexiones teóricas sobre las posibilidades de recomposición productiva, apuntando a una nueva disposición guiada por distintas relaciones de producción de materiales de construcción y otras perspectivas sociotécnicas de aplicación. La morfosis tecnológica de una nueva matriz productiva se configura como una condición ineludible ante el colapso ambiental y las crisis sociales fácticas. En esta orientación, la reinserción de materiales naturales, de bajo impacto ambiental, como disparadores de nuevos arreglos productivos, potencia la reapropiación de los productores de la fabricación de materiales y componentes constructivos, ampliando sus condiciones de autonomía productiva, portadora de principios educativos, creativos y emancipatorios.
Descargas
Referencias
ACOSTA, A. Extrativismo e neoextrativismo, in DILGER, G., LANG, M., FILHO, J. P. (Orgs.). Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. Tradução Igor Ojeda. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016.
ACSELRAD, H. (org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. 2°ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
ACSELRAD, H.; MELLO, C. C. A.; BEZERRA, G. N. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ARÁOZ, H. M., PERES, J. Mineração, genealogia do desastre: O extrativismo na América como origem da modernidade. Brasil: Editora Elefante. 2020.
BODEN, T.A., MARLAND, G., ANDRES R.J. Global, Regional, and National Fossil-Fuel CO2 Emissions. Carbon Dioxide Information Analysis Center, Oak Ridge National Laboratory, U.S. Department of Energy, Oak Ridge, Tenn., U.S.A., 2017. Doi 10.3334/CDIAC/00001_V2017.
BURCK, J., HAGEN, U., BALS, C., HÖHNE, N., NASCIMENTO, L. Results Climate Mitigation Efforts of 57 Countries plus the EU. Covering 90% of the Global Greenhouse Gas Emissions. Climate change performance index CCPI. Germany, 2021. Disponível em: <https://ccpi.org/download/the-climate-change-performance-index-2021/>.
CORIAT, B. O processo de trabalho do tipo ‘canteiro’ e sua racionalização. Ata do Colóquio “Le travail en chantiers”. São Paulo: mimeo (tradução Jorge Oseki, revisão João Sette Whitaker Ferreira), 1983.
FERRO, S. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo, SP: Cosac Naify., 2006.
INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Climate Change 2013 The Physical Science Basis Working. Group I Contribution to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 2013. https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2017/09/WG1AR5_Frontmatter_FINAL.pdf>
LOW CARBON ECONOMY INDEX. Is Paris possible? Publicação PWG France, 2017. Disponível em: <https://www.pwc.co.uk/sustainability-climate-change/assets/pdf/lcei-17-pdf-final-v2.pdf>
MEDEIROS, J.L., BARRETO, E.S. Lukács e Marx contra o “ecologismo acrítico”: por uma ética ambiental materialista. Economia e Sociedade, Campinas, v. 22, n. 2 (48), p. 317-333, agosto, 2013.
OXFAM. Extreme carbon inequality. Why the Paris climate deal must put the poorest, lowest emitting and most vulnerable people first. OXFAM MEDIA BRIEFING, 2015. Disponível em: <https://www-cdn.oxfam.org/s3fs-public/file_attachments/mb-extreme-carbon-inequality-021215-en.pdf>
SIMONDON, G. Do modo de existências dos objetos técnicos, Rio de Janeiro: Contraponto, 2020.
SIMONDON, G. Sur la technique. Presses Universitaires de France, Puf, Paris, France, 2014.
TERNER, I. D., Technology and autonomy, in TURNER, J. e FICHTER; R., Freedom to build: Dweller Control of the Housing Process, Collier Macmillian, New York, - John F C Turner & Robert Fichter, eds., 1972.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Thiago Lopes Ferreira, João Marcos de Almeida Lopes
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Datos de los fondos
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Números de la subvención FAPESP-2018/17446-5