A transgressão do "popular" na década de 60: os Parangolés e a Tropicália de Hélio Oiticica

Autores/as

  • Gabriel Girnos Elias de Souza Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i3p86-103

Palabras clave:

Hélio Oiticica, cultura popular, arte brasileira, identidade nacional

Resumen

O artigo aborda certas relações do artista plástico Hélio Oiticica com a dimensão "popular" da cultura brasileira no período entre 1964 e 1968 tal qual expressas em alguns de seus textos e obras de arte. Freqüentemente depreciada como algo atrasado ou idealizada do folclore, a imagem do "povo" no Brasil sempre foi construída pelo olhar distanciado da cultura "oficial" dominante. Ligada ao cenário político-cultural dos anos sessenta, a "anti-arte" de Oiticica foi uma das manifestações artísticas que contestaram a simultânea idealização e exclusão da cultura popular pelo discurso nacionalista e identitário, procurando antes compreender e assimilar seu potencial criativo e transgressor. Transpondo tanto convenções sociais quanto artísticas, tal atitude se oporia aos preconceitos e imagens populistas do Brasil.

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Publicado

2006-01-01

Número

Núm. 3 (2006)

Sección

Artículos y Ensayos

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Cómo citar

Souza, G. G. E. de. (2006). A transgressão do "popular" na década de 60: os Parangolés e a Tropicália de Hélio Oiticica. Risco - Revista De Investigación En Arquitectura Y Urbanismo, 3, 86-103. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i3p86-103