A transformação da paisagem na favela objeto de regularização fundiária
DOI :
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.153402Mots-clés :
Paisagem, Favela, TransformaçãoRésumé
O trabalho contribui para o debate referente à transformação da paisagem em favelas que ocorreram processos de regularização fundiária. A paisagem é entendida aqui como produto e processo de ocupação do território que revela os conflitos sociais do espaço. A transformação da paisagem urbana revela a profunda mudança nos costumes e hábitos nas relações espaço-tempo. A política pode contribuir para essas mudanças, manifestando-se na paisagem. Num espectro menor, na favela, quando ocorre a política pública de regularização fundiária, a paisagem reflete essa nova forma de ocupação do território, transformando aspectos morfológicos. A favela regularizada é refletida na paisagem em mutação, na paisagem transformada pelo processo.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
ALFONSIN, Betânia de Moraes. O significado do Estatuto da Cidade para os processos de regularização fundiária no Brasil. In: Ministério das Cidades, Regularização fundiária plena: referenciais conceituais. Brasília: 2007.
ALFONSIN, Betânia de Moraes. Da invisibilidade à regularização fundiária: a trajetória legal da moradia de baixa renda em Porto Alegre - Século XX. (Dissertação - Mestrado em Arquitetura). Porto Alegre: UFRGS, Faculdade de Arquitetura, 2000).
BESSE, Jean-Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. Trad. Vladimir Bartalini. São Paulo: Perspectiva, 2014.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2004.
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edicoes70, 2013.
FERNANDES, Edésio, ALFONSIN, Betânia. A lei e a ilegalidade na produção do espaço urbano. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
MAGALHÃES, Alex Ferreira. O direito das favelas. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013.
NALINI, José Renato, LEVY, Wilson (Coord). Regularização fundiária. 2 ed. rev., atual e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
SANTOS, Milton; SILVEIRA María Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 11ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SAULE JÚNIOR, Nelson. A proteção jurídica da moradia nos assentamento irregulares. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2004.
SILVA, Jonathas M. P. Premissas e critérios para a transformação da paisagem. In: Eduardo Barra,, Vera Regina Tângari, Mônica Bahia Schlee, Márcia Nogueira Batista. A vegetação nativa no planejamento e no projeto paisagístico. Rio de Janeiro: Riobooks, 2015. p. 53-65.
SOARES, Adriano Santos. A paisagem como objeto de políticas públicas – o caso das favelas cariocas, In: Revista Geonorte, Edição Especial 3, v.7, N.1, p. 15-39, 2013, p 20.
SOUZA E SILVA. Jailson (Org). O que é favela, afinal? Rio de Janeiro: Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, 2009.
VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. Nobel/FAPESP, Lincoln Institute, São Paulo, 1998.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Taisa Cintra Dosso, Jonathas Magalhães Pereira da Silva 2021
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).