Fragilidade hepática e o impacto do transplante de fígado na saúde dos pacientes com transplante hepático
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7330.4564Palavras-chave:
Fragilidade; Cirrose Hepática; Transplante de Fígado; Alcoólicos; Enfermagem; ReabilitaçãoResumo
Objetivo: analisar o índice de fragilidade hepática em uma coorte de pacientes desde o momento da inclusão na lista de espera até um ano depois do transplante hepático. Método: estudo de coorte de pacientes incluídos na lista de espera para transplante hepático no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Foi realizada análise das variáveis e contraste de hipóteses por meio do teste U de Mann-Whitney e correlação de Spearman, teste de medidas pareadas e análise multivariada. Resultados: a amostra foi composta por n=51 pacientes com média de idade de 57,20 anos (DP=9,70), sendo 74,50% homens. O índice médio de fragilidade hepática pré-transplante foi de 3,71 (DP=0,74), sendo mais elevado em pacientes com doença hepática avançada (p=0,004), etiologia relacionada ao álcool (p=0,039) e situação de desemprego (p=0,014). Após o transplante, a fragilidade hepática melhorou (p<0,001), mantendo uma correlação diretamente proporcional com a idade (p=0,014). Conclusão: doença hepática avançada, etiologia relacionada ao álcool e tempo na lista de espera afetam a fragilidade hepática durante o processo de transplante hepático. Pacientes de mais idade submetidos a transplante hepático são mais frágeis.
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