Fragilidade física e a demanda de cuidados em pessoas idosas hospitalizadas: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7747.4717Palavras-chave:
Cuidados de Enfermagem; Hospitalização; Fragilidade; Cuidado de Enfermagem ao Idoso Hospitalizado; Idoso Fragilizado; Estudos TransversaisResumo
Objetivo: analisar a relação entre demanda de cuidados de enfermagem e a condição e os marcadores de fragilidade física em pessoas idosas hospitalizadas. Método: estudo transversal analítico com amostra de 400 pessoas idosas. Para coleta de dados, empregou-se questionário sociodemográfico, testes do fenótipo de fragilidade física e escala de avaliação de complexidade assistencial. Aplicou-se o teste exato de Fisher, Kruskal-Wallis e teste de Dunn, considerando-se significância estatística para p≤0,05. Resultados: houve predomínio dos pré-frágeis (48,7%), seguidos dos frágeis (35,8%) e não frágeis (15,5%). A maioria dos frágeis exigiu cuidados de alta dependência (44,8%). A demanda de cuidados mínimos foi de 80,6% para os não frágeis, 60,5% para os pré-frágeis e 14% para os frágeis. Os frágeis demandaram assistência superior aos não frágeis nas áreas: estado mental, oxigenação, motilidade, deambulação, eliminação e terapêutica (p<0,001). Houve associação entre demanda de cuidado mínimo a intensivo e redução da força de preensão manual (p<0,001), redução da velocidade da marcha (p<0,001), fadiga/exaustão (p<0,001), redução do nível de atividade física (p<0,001) e perda de peso não intencional (p<0,019). Conclusão: a maior demanda de cuidados de enfermagem associou-se à pior condição e aos marcadores de fragilidade física. A avaliação da fragilidade física é indispensável para identificar necessidades específicas e direcionar cuidados.
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