Representações sociais da AIDS para pessoas que vivem com HIV e suas interfaces cotidianas

Autores

  • Antonio Marcos Tosoli Gomes Universidade Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Enfermagem
  • Érika Machado Pinto Silva Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro
  • Denize Cristina de Oliveira Universidade Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300006

Palavras-chave:

Representações sociais, HIV, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Doença Crônica

Resumo

Trata-se de estudo qualitativo descritivo, norteado pela teoria das representações sociais. Objetivou-se descrever o conteúdo das representações sociais acerca da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) para os usuários soropositivos, em acompanhamento ambulatorial da rede pública de saúde, e analisar a interface das representações sociais da AIDS com o cotidiano dos indivíduos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), especialmente no processo de adesão ao tratamento. Realizaram-se entrevistas com 30 indivíduos soropositivos. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo manual. Da análise, emergiram seis categorias que retraduziram o cotidiano de soropositivos, permeados pelo estigma, preconceito, luta pela vida e a necessidade do uso contínuo de antirretrovirais. A AIDS foi assimilada a doenças crônicas como diabetes, evidenciando tendência para transformação da representação social da AIDS, substituindo a ideia de morte, por vida. Conclui-se que as pessoas que convivem com HIV estão mais otimistas devido aos tratamentos eficazes no controle da doença.

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Publicado

2011-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Representações sociais da AIDS para pessoas que vivem com HIV e suas interfaces cotidianas . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(3), 485-492. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300006