Alteração de flora vaginal em gestantes de baixo risco, atendidas em serviço público de saúde: prevalência e associação à sintomatologia e achados do exame ginecológico

Autores

  • Danielle Cristina Alves Feitosa Gondo Municipal de Saúde de Botucatu
  • Marli Teresinha Cassamassimo Duarte Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Márcia Guimarães da Silva Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"; Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Cristina Maria Garcia de Lima Parada Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"; Faculdade de Medicina de Botucatu

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000500012

Palavras-chave:

Vaginose Bacteriana, Candidíase Vulvovaginal, Gravidez, Prevalência

Resumo

Objetivou-se identificar a prevalência das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco, sua associação à sintomatologia referida e exame ginecológico. É estudo quantitativo, descritivo e transversal, desenvolvido no serviço público de atenção básica de Botucatu, SP, no período de 2006 a 2008, com 289 gestantes, amostradas de forma estratificada por unidade. Realizou-se exame do conteúdo vaginal, utilizando-se coloração pelo método de Gram e pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio líquido de Diamond. Desconsiderando-se as associações, a prevalência de flora vaginal alterada foi de 49,5%, sendo as mais frequentes: vaginose bacteriana (20,7%), candidíase vaginal (11,8%) e flora intermediária (11,1%). Os dados apontam elevada prevalência das alterações de flora vaginal, com pouca associação à sintomatologia, mas associação com achados do exame ginecológico. Considerando-se as repercussões maternas e perinatais indesejáveis e a prática laboratorial exequível, sugere-se o estabelecimento de rotina para diagnóstico das alterações de flora vaginal em gestantes de baixo risco.

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Publicado

2010-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Alteração de flora vaginal em gestantes de baixo risco, atendidas em serviço público de saúde: prevalência e associação à sintomatologia e achados do exame ginecológico . (2010). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 18(5), 919-927. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000500012