Significados psicoculturais da incontinência urinária feminina: uma revisão

Autores

  • Rosângela Higa Campinas State University
  • Maria Helena Baena de Mores Lopes Campinas State University
  • Egberto Ribeiro Turato Campinas State University; School of Medical Sciences

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000400020

Palavras-chave:

enfermagem, saúde da mulher, incontinência urinária, literatura de revisão, impacto psicossocial

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi identificar e analisar estudos da literatura em saúde que abordassem significados psicoculturais relatados por mulheres que vivenciam a incontinência urinária (IU). Realizou-se busca bibliográfica nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed e Medscape. A presente revisão identificou que estudos apontam polissemia de significados. Os artigos foram agrupados em três categorias eleitas como relevantes: vivências segundo a faixa etária, vivências cultural-religiosas e vivências quanto ao autocuidado. A pesquisa revelou que o grau de angústia experimentado e a amplitude das dificuldades estão relacionados tanto com a idade, etnia ou religião, quanto com a percepção que cada indivíduo tem de sua incontinência, o que levará aos diferentes níveis de transtorno emocional e por procura (ou não) de tratamento. Além disso, há barreiras percebidas na manutenção do autocuidado. Conclui-se que a IU pode gerar sofrimento e que as mulheres incontinentes enfrentam dificuldades para lidar com esse problema.

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Publicado

2008-08-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Significados psicoculturais da incontinência urinária feminina: uma revisão. (2008). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 16(4), 779-786. https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000400020