Influência da fragilidade e do declínio cognitivo na dupla tarefa de idosos: estudo transversal analítico
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7159.4486Palavras-chave:
Idoso , Fragilidade, Geriatria , Comportamento Multitarefa , Disfunção Cognitiva , CogniçãoResumo
Objetivo: analisar a influência da fragilidade e do declínio cognitivo no desempenho da dupla tarefa em idosos. Método: estudo transversal, realizado com idosos em um ambulatório de geriatria, em São Paulo. Foram utilizados dados sociodemográficos e outros sobre desempenho cognitivo, fenótipo de fragilidade, velocidade da marcha e dupla tarefa. A análise foi descritiva e o modelo de regressão linear múltipla. Resultados: participaram 219 idosos, com média de idade de 72,55 anos, faixa etária entre 60 e 79 anos (82,65%), predomínio de idosos frágeis do sexo feminino (70,32%, 86 (39,27%) e 123 (57,48%) apresentaram declínio cognitivo. O tempo médio de caminhada simples foi de 15,95 (7,02) segundos, na dupla tarefa motora foi 17,64 (8,44) e na dupla tarefa cognitiva foi 23,88 (11,87). Idosas sem companheiro, morando com a família e com baixa escolaridade (0-4 anos) necessitaram de mais tempo para realizar a dupla tarefa cognitiva e motora, em comparação ao tempo para caminhada simples. Idosos frágeis demonstraram piora no desempenho da marcha, tanto nas tarefas motoras/cognitivas simples quanto nas duplas. Conclusão: idosos frágeis apresentaram piora significativa no desempenho na marcha simples e nas tarefas motoras/cognitivas duplas e aqueles com e sem declínio cognitivo não diferiram. Intervenções multidisciplinares devem ter como objetivo promover a saúde do idoso.
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