Relação entre força muscular periférica e respiratória e qualidade de vida em pacientes com doenças pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Karoliny dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Manuela Karloh
  • Aline A. Gulart Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Anelise B. Munari Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Anamaria F. Mayer Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p417-424

Palavras-chave:

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Qualidade de Vida. Força Muscular. Atividades Cotidianas.

Resumo

Modelo do estudo: Estudo transversal. Objetivo: Investigar se existe associação entre qualidade de vida relacionada à saúde e força muscular periférica e respiratória em pacientes com DPOC, bem como investigar se há diferença no comprometimento da qualidade de vida de pacientes com e sem fraqueza muscular. Metodologia: Vinte pacientes foram submetidos à avaliação antropométrica, função pulmonar, aplicação do Questionário do Hospital Saint George na Doença Respiratória (SGRQ) e avaliação de força de músculos respiratórios, de preensão palmar e quadríceps. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados e coeficiente de correlação de Pearson para testar a correlação dos domínios e do escore total do SGRQ (SGRQtotal) com a força muscular periférica e respiratória e seus percentuais do previsto (%prev). Para comparar o domínio “impacto” entre os subgrupos de força de quadríceps, utilizou-se o teste U de Mann-Whitney. O teste t para amostras independentes foi utilizado para comparar os demais escores de qualidade de vida entre os subgrupos. Resultados: Verificou-se moderada correlação do SGRQtotal e dos domínios “atividades” e “impacto” com o %prev da força de quadríceps (r=-0,51; r=-0,52 e r=-0,46, respectivamente). O domínio “atividades” também correlacionouse com o valor absoluto da força de quadríceps (r=-0,44) enquanto o %prev da pressão expiratória máxima apresentou correlação com o SGRQtotal (r=-0,45) e com o domínio “impacto” (r=-0,49). Conclusões: A força de quadríceps e de músculos expiratórios é capaz de refletir o impacto que a limitação das atividades de vida diária exerce sobre a qualidade de vida de pacientes com DPOC.

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Biografia do Autor

  • Karoliny dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Mestre. Programa de Pós Graduação em Fisioterapia. Núcleo de Assistência, Ensino e Pesquisa em Reabilitação Pulmonar (NuReab), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Manuela Karloh
    Mestre. Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano. NuReab. CEFID. UDESC
  • Aline A. Gulart, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Mestre. Programa de Pós Graduação em Fisioterapia. Núcleo de Assistência, Ensino e Pesquisa em Reabilitação Pulmonar (NuReab), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Anelise B. Munari, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Mestranda, Programa de Pós Graduação em Fisioterapia. NuReab. CEFID. UDESC
  • Anamaria F. Mayer, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Doutora, Docente permanente do Programa de Pós Gradua- ção em Fisioterapia. NuReab. CEFID. UDESC

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Publicado

2015-10-21

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Santos K dos, Karloh M, Gulart AA, Munari AB, Mayer AF. Relação entre força muscular periférica e respiratória e qualidade de vida em pacientes com doenças pulmonar obstrutiva crônica. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 21º de outubro de 2015 [citado 7º de outubro de 2024];48(5):417-24. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/112587