Comunicação médico-paciente em ambulatórios de pediatria de um hospital universitário

Autores

  • Haline G. Lira
  • Camila V. B. Machado
  • Ieda R. L. Del Ciampo
  • Luiz A. Del Ciampo Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p425-430

Palavras-chave:

Cuidados Médicos. Serviços de Saúde. Educação Médica. Satisfação do Paciente

Resumo

Introdução: a relação médico-paciente depende de fatores relacionados aos indivíduos e às condições sociais e culturais que propiciam o encontro desses dois personagens. Objetivo: analisar alguns aspectos relacionados ao atendimento de crianças que frequentam os ambulatórios do HCFMRPUSP, no que diz respeito ao contato e ao diálogo com o corpo clínico. Metodologia: estudo retrospectivo, observacional e descritivo desenvolvido nos ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, por meio de entrevistas com as mães de crianças que aguardavam atendimento médico. Foi utilizado um questionário com perguntas relativas à criança (idade, sexo, tempo de acompanhamento no serviço), à mãe (idade, grau de escolaridade e situação conjugal) e à consulta (relacionamento com o médico, entendimento das orientações, aspectos positivos e negativos do atendimento e sugestões). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Resultados: participaram 118 mães com mediana de idade foi de 32 anos, sendo 53,3% casadas e 22,8% solteiras. Entre as crianças, 57,6% eram do sexo feminino e 42,3% masculino. A mediana de escolaridade das mães apontou o segundo grau completo e o tempo médio de seguimento nos ambulatórios foi de 2 anos e 1 mês. 50% das mães referiram que a terminologia técnica era a principal causa de dificuldade de entendimento durante a consulta, 34,7% destacaram a atenção dispensada pelo médico como o fator mais positivo, enquanto que 57,6% destacaram que a demora era o principal fator negativo durante o atendimento. Conclusões: as dificuldades de comunicação entre médico e paciente e o acolhimento foram aspectos considerados importantes no atendimento oferecido pelo hospital universitário, devendo fazer parte do contexto dos profissionais que nele atuam.

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Biografia do Autor

  • Haline G. Lira
    Aluno
  • Camila V. B. Machado
    Aluno
  • Ieda R. L. Del Ciampo
    Médico Assistente
  • Luiz A. Del Ciampo, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria
    Docente. Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

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Publicado

2015-10-21

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Lira HG, Machado CVB, Del Ciampo IRL, Del Ciampo LA. Comunicação médico-paciente em ambulatórios de pediatria de um hospital universitário. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 21º de outubro de 2015 [citado 7º de outubro de 2024];48(5):425-30. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/112588