Processamento auditivo: marcadores de tempo por habilidade auditiva

Autores

  • Marcela B. Deveikis Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Erika B. Mantello Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Patricia P. Mandrá Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Myriam L. Isaac Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Monica P. Castro Universidade de Franca
  • Ana Cláudia M. B. Reis Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p449-456

Palavras-chave:

Percepção Auditiva. Reabilitação. Audição. Transtornos da Percepção Auditiva

Resumo

Modelo de estudo: estudo descritivo e transversal. Objetivo do estudo: caracterizar o tempo de aquisi- ção de cada habilidade auditiva trabalhada em crianças diagnosticadas com Distúrbio do Processamento Auditivo Central, em idade escolar, a partir de um programa de intervenção fonoaudiológica pré-estabelecido, com duração máxima de 20 sessões. Metodologia: foram selecionados, para a intervenção fonoaudiológica, 8 indivíduos na faixa etária de sete a nove anos, em idade escolar, de uma escola pública e que completasse, no mínimo, 16 sessões de terapia, ou, ainda, aquele que atingisse os objetivos propostos (adequação das habilidades) em menor número de sessões. Para cada sessão, que ocorreu semanalmente, com duração de 40 minutos, foi realizado registro cursivo do desempenho da crian- ça, para cada uma das habilidades trabalhadas (localização, discriminação, reconhecimento, figura-fundo/ fechamento, compreensão e memória). Posteriormente, foi realizada análise do conteúdo descritivo por semelhança entre as habilidades. No registro, foi assinalada a sessão considerada como término da atividade, isto é, a aquisição da habilidade. Resultados: o número de sessões realizadas pelos indivíduos do estudo variou de 10 a 20 sessões, sendo que o tempo médio de sessões para a aquisição de cada habilidade auditiva trabalhada oscilou entre três e 16 sessões. Conclusões: foi possível observar adequação das habilidades auditivas em todos os indivíduos do estudo, com variação de tempo para cada habilidade trabalhada. Estudos com maior casuística são fundamentais para que se alcancem marcadores de tempo para aquisição de habilidades auditivas, nesse segmento populacional.

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Biografia do Autor

  • Marcela B. Deveikis, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Fonoaudióloga graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Erika B. Mantello, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Fonoaudióloga Doutora, assistente do curso de Fonoaudiologia da FMRP-USP
  • Patricia P. Mandrá, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Docente do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP-USP
  • Myriam L. Isaac, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Docente do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP-USP
  • Monica P. Castro, Universidade de Franca
    Fonoaudióloga Doutora, docente da Universidade de Franca, Franca, São Paulo, Brasil.
  • Ana Cláudia M. B. Reis, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Docente do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP-USP.

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Publicado

2015-10-21

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Deveikis MB, Mantello EB, Mandrá PP, Isaac ML, Castro MP, Reis ACMB. Processamento auditivo: marcadores de tempo por habilidade auditiva. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 21º de outubro de 2015 [citado 5º de outubro de 2024];48(5):449-56. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/112591