Práticas de utilização e perfil de contaminação microbiológica de jalecos em escola médica

Autores

  • Katia Liberato S. Scheidt Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Rachel L. Ribeiro Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Augusto Righetti V. F. de Araújo Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Geórgia Marielle S. Chagas Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Marianna S. Carneiro Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Rubens Canuto Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
  • Camila Cecilia O. Corbelli Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i5p467-77

Palavras-chave:

Jaleco. Biossegurança. Contaminação

Resumo

Os jalecos são um veículo potencial de transmissão microbiológica e seu uso inadequado traz riscos à saúde de profissionais e da população. O objetivo deste estudo foi o de conhecer as práticas de utiliza- ção e o perfil de contaminação dos jalecos brancos usados como uniforme por docentes e discentes do Centro Universitário Serra dos Orgãos (UNIFESO). Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e exploratório. Respeitados os princípios éticos, aplicou-se questionário sobre o modo de uso e se realizou a análise microbiológica. Os dados foram analisados de forma manual, expressos em percentuais e demonstrados por meio de tabelas. Como resultado, 73 (setenta e três) jalecos estudados apresentaram variada flora, com predomínio de cocos Gram positivos. A região do punho, a mais contaminada, apresentou em média 23 UFC por campo. Quanto ao perfil de uso, a maioria, 42, (57%) tem idade entre 18 e 25 anos, 46 (63%) são do sexo feminino, 27 (37%) são acadêmicos de medicina do 3o período e apenas 13 (18%) são docentes. Sobre a frequência de troca do jaleco, 35 (48%) trocam uma vez por semana, entretanto com inadequado manuseio. Após uso, 36 (49%) não lavam o jaleco separadamente, 43 (58%) não usam produto desinfetante e 54 (73%) utilizam a passagem a ferro como medida complementar de contenção microbiológica. Conclui-se que há imperiosa necessidade de conscientização dos acadêmicos e docentes sobre adequados uso e manuseio do jaleco e importância da vestimenta na epidemiologia das infecções intra e extra-ambientes da saúde

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Biografia do Autor

  • Katia Liberato S. Scheidt, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Doutor. Professor do Curso de Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Rachel L. Ribeiro, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Doutor. Professor do Curso de Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Augusto Righetti V. F. de Araújo, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Acadêmico do curso de Medicina. UNIFESO
  • Geórgia Marielle S. Chagas, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Acadêmico do curso de Medicina. UNIFESO
  • Marianna S. Carneiro, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Acadêmico do curso de Medicina. UNIFESO
  • Rubens Canuto, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Acadêmico do curso de Medicina. UNIFESO
  • Camila Cecilia O. Corbelli, Centro Universitário Serra dos Órgãos. Curso de Medicina
    Acadêmico do curso de Medicina. UNIFESO

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Publicado

2015-10-21

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Scheidt KLS, Ribeiro RL, Araújo ARVF de, Chagas GMS, Carneiro MS, Canuto R, et al. Práticas de utilização e perfil de contaminação microbiológica de jalecos em escola médica. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 21º de outubro de 2015 [citado 7º de outubro de 2024];48(5):467-77. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/112595