Altas taxas de sedentarismo e fatores de risco cardiovascular em pacientes com hipertensão arterial resistente

Autores

  • Cristiane J. de Carvalho Universidade Federal de Viçosa
  • João C. B. Marins Universidade Federal de Viçosa
  • Paulo R. S. Amorim Universidade Federal de Viçosa
  • Márcio F. Fernandes Universidade Federal de Viçosa
  • Hamilton H. T. Reis Universidade Federal de Viçosa
  • Samuel S. Sales Universidade Federal de Viçosa
  • Marciano R. de Miranda Universidade Federal de Viçosa
  • Luciana M. Lima Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i2p124-133

Palavras-chave:

Hipertensão. Obesidade. Dislipidemias. Doenças Cardiovasculares. Órgãos-Alvo/Lesões

Resumo

Fundamento: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença multifatorial, de alta prevalência na população brasileira e mundial e constitui o principal fator de risco tratável para as doenças cardiovasculares. Objetivos: Verificar a prevalência, de acordo com o sexo, dos comportamentos de risco e das comorbidades associadas à hipertensão nos pacientes atendidos no Centro Hiperdia de Viçosa, MG Métodos: Estudo transversal que avaliou 172 prontuários de hipertensos maiores de 18 anos, não diabéticos, encaminhados ao Centro Hiperdia de Viçosa. Entre os dados avaliados a partir de análise de prontuários estão os fatores e comportamentos de risco cardiovascular como sobrepeso/obesidade, dislipidemia, tabagismo, etilismo e sedentarismo, bem como condições clínicas ou comorbidades associadas à HAS. Para análise dos dados foram empregados os testes de Kolmogorov-Smirnov, o teste de Mann-Whitney e o teste de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Observou-se uma prevalência maior de homens entre os hipertensos analisados e as taxas de etilismo e tabagismo foram significativamente maiores neste grupo. As mulheres apresentaram uma taxa maior de obesidade. O sedentarismo e a dislipidemia estiveram presentes em 77% e 44% dos pacientes, respectivamente, sem diferença entre os sexos. Hipertensão arterial resistente foi encontrada em 71% dos pacientes. Dentre as condições clínicas relacionadas à hipertensão, houve um predomínio da hipertrofia do ventrículo esquerdo, seguida pela doença renal e pela doença cerebrovascular. Conclusões: O estudo mostrou que 71 % dos pacientes eram classificados como hipertensos resistentes e que, além desta séria condição, os mesmos ainda apresentavam uma combinação de comportamentos e fatores de risco que conferem um alto risco de complicações cardiovasculares

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Biografia do Autor

  • Cristiane J. de Carvalho, Universidade Federal de Viçosa
    Docente do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa
  • João C. B. Marins, Universidade Federal de Viçosa
    Docente do Departamento de Educação Física da UFV
  • Paulo R. S. Amorim, Universidade Federal de Viçosa
    Docente do Departamento de Educação Física da UFV
  • Márcio F. Fernandes, Universidade Federal de Viçosa
    Acadêmico do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da UFV
  • Hamilton H. T. Reis, Universidade Federal de Viçosa
    Acadêmico do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da UFV
  • Samuel S. Sales, Universidade Federal de Viçosa
    Acadêmico do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da UFV
  • Marciano R. de Miranda, Universidade Federal de Viçosa
    Acadêmico do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da UFV
  • Luciana M. Lima, Universidade Federal de Viçosa
    Docente do Curso de Medicina do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa

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Publicado

2016-04-02

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Carvalho CJ de, Marins JCB, Amorim PRS, Fernandes MF, Reis HHT, Sales SS, et al. Altas taxas de sedentarismo e fatores de risco cardiovascular em pacientes com hipertensão arterial resistente. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2º de abril de 2016 [citado 7º de outubro de 2024];49(2):124-33. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/118397