Qualidade de vida de idosos hipertensos e diabéticos em um serviço ambulatorial

Autores

  • Marlene Esteves Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem Geral
  • Silvia H. F. Vendramini Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional
  • Maria de Lourdes S. G. Santos Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional
  • Vânia Z. Brandão Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem Geral
  • Zaida A. S. G. Soler Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Saúde Coletiva e Orientação Profissional
  • Luciano G. Lourenção Universidade Federal do Rio Grande. Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50i1p18-28

Palavras-chave:

Idoso. Qualidade de Vida. Doença Crônica

Resumo

Modelo do estudo: Estudo populacional descritivo, de corte transversal. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes idosos hipertensos e diabéticos em um ambulatório de um hospital universitário no interior do Estado de São Paulo, Brasil. Metodologia: Estudo realizado em um ambulatório de Geriatria, em São José do Rio Preto, envolvendo 62 pacientes idosos com pressão arterial elevada e/ou diabetes mellitus, atendidos no período de dezembro de 2009 a fevereiro de 2010. Os dados foram coletados com o WHOQOL-OLD, analisados com o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software, com testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis não paramétricos e correlação de Pearson, o nível de significância foi ajustado para um valor de p<0,05. Resultados: 38 (61,3%) idosos eram hipertensos e 23 (37,1%) diabéticos. A idade dos idosos foi de 67±7 (média, DP). Houve prevalência do sexo feminino (58 %), ensino fundamental (87,1%), casados (56,5%), profissões ligadas ao setor de serviços (56,4%), renda de 1 salário mínimo (66,1%) e morando com esposo(a) (58,1%). O maior escore mediano (75,0) foi encontrado nas facetas "Atividades passadas, presentes e futuras", "Participação social", "Morte e morrer" e "Intimidade". A faceta "Autonomia" apresentou o menor escore, correspondendo a 62,5. Os idosos hipertensos tiveram escore inferior aos diabéticos na faceta do "Funcionamento Sensório" (62,2 vs. 73,6, respectivamente). Conclusão: Os idosos apresentaram qualidade de vida inferior na faceta "Autonomia" e melhor qualidade para as facetas "Atividades passadas, presentes e futuras", "Participa- ção social", "Morte e morrer" e "Intimidade". Não houve diferença na qualidade de vida entre diabéticos ou hipertensos, exceto por tendência a menor "Funcionamento do sensório" entre os hipertensos

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Biografia do Autor

  • Marlene Esteves, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem Geral
    Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem Geral da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP, São José do Rio Preto (SP)
  • Silvia H. F. Vendramini, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional
    Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professora do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional da FAMERP
  • Maria de Lourdes S. G. Santos, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional
    Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional da FAMERP
  • Vânia Z. Brandão, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Enfermagem Geral
    Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem Geral da FAMERP
  • Zaida A. S. G. Soler, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Saúde Coletiva e Orientação Profissional
    Enfermeira, Livre docente. Professora do Departamento de Saúde Coletiva e Orientação Profissional da FAMERP
  • Luciano G. Lourenção, Universidade Federal do Rio Grande. Escola de Enfermagem
    Doutor em Ciências da Saúde. Professor Titular-Livre da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande – EEnf/FURG

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Publicado

2017-02-16

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Esteves M, Vendramini SHF, Santos M de LSG, Brandão VZ, Soler ZASG, Lourenção LG. Qualidade de vida de idosos hipertensos e diabéticos em um serviço ambulatorial. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 16º de fevereiro de 2017 [citado 21º de dezembro de 2024];50(1):18-2. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/135042