Microbiota de úlceras venosas pós uso de “Bota de Unna”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50i4p227-236Palavras-chave:
Bandagens. Úlcera da Perna. Bactérias.Resumo
Modelo do Estudo: Foi realizado um estudo individual, analítico, observacional, longitudinal prospectivo, controlado, estudo de coortes concorrente, realizado no período de abril de 2013 a novembro de 2014. Objetivo: Avaliar a microbiota presente no exudato da úlcera venosa de pacientes com “Bota de Unna” e a sua resistência aos antimicrobianos. Métodos: Foram coletadas amostras do exudato de feridas de pacientes com o uso de “Bota de Unna” e de terapia tópica durante a troca do curativo e após sete dias. Os micro-organismos isolados foram identificados e testados quanto à susceptibilidade a antimicrobianos: Resultado: Os micro-organismos Gram positivos isolados foram: S. aureus, E. faecalis, S. xylosus e S. haemolyticus. Os micro-organismos Gram negativos foram: E. coli, P. aeruginosa, S. plymuthica, P. mirabilis, K. pneumoniae, K. oxytoca, P. stuartii, P. vulgaris, A. hydrophila, S. marcescens, A.baumannii, E. cloacae e Tatumella sp. O percentual de crescimento e a microbiota no exudato da úlcera após sete dias não foi significante entre os dois tipos de curativo. O aumento de resistência dos cocos Gram positivos aos antimicrobianos testados nos pacientes que utilizam a “Bota de Unna” foi maior do que nos pacientes sem bota (p=0,0093). Conclusão: O número de micro-organismos na microbiota do exudato da úlcera venosa após troca do curativo é maior independentemente do tipo do curativo. Os cocos Gram-positivos apresentam aumento de resistência aos antimicrobianos nos pacientes que utilizam a “Bota de Unna”.Downloads
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Publicado
2017-08-09
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Artigo Original
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Como Citar
1.
Melo FA de, Damasceno CAV, Medeiros ML de, Fernandes RC, Mendonça AR dos A, Loyola ABAT. Microbiota de úlceras venosas pós uso de “Bota de Unna”. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 9º de agosto de 2017 [citado 10º de outubro de 2024];50(4):227-36. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/140486