Malformações congênitas em regiões de monocultivo no estado de Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50i5p285-296Palavras-chave:
Malformações Congênitas. Agrotóxicos. Exposição Ambiental. Disruptores Endócrinos.Resumo
Objetivo: analisar a associação entre o uso de agrotóxicos e as malformações congênitas em municípios com maior exposição, assim como avaliar a natureza da correlação existente entre a tendência observada e o volume de agrotóxicos considerados como disruptores endócrinos no estado de Minas Gerais, Brasil, entre 1994 e 2014. Modelo do Estudo: estudo transversal, de caráter exploratório, descritivo e quantitativo. Metodologia: foram analisadas as informações dos nascidos vivos (SINASC/ Ministério da Saúde), elaborando-se taxas de malformações ocorridas de 1994-2003 e 2004-2014. A associação entre os tipos de malformações e as variáveis foi testada pelo Odds Ratio para cada variável separadamente. A significância utilizada foi de p<0,05. Resultados: houve uma tendência crescente nas taxas de malformação congênita no estado de Minas Gerais, com destaque às regiões do Triângulo Mineiro/ Alto Paraíba e Vale do Mucuri/Jequitinhonha. Constatou-se que as taxas referentes às malformações congênitas foram maiores para os anos de maior exposição (2004-2014) e tiveram associação estatisticamente significativa para todas as malformações congênitas no estado de Minas Gerais. Conclusão: A exposição materna aos agrotóxicos foi relacionada à maior ocorrência de malformações congênitas.Downloads
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Publicado
2017-10-30
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Como Citar
1.
Dutra LS, Ferreira AP. Malformações congênitas em regiões de monocultivo no estado de Minas Gerais, Brasil. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de outubro de 2017 [citado 10º de outubro de 2024];50(5):285-96. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/143186