Doação de órgãos e transplante: um binômio a ser otimizado
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50i5p345-348Palavras-chave:
Transplante de Órgãos, Obtenção de Tecidos e Órgãos, Educação Médica, Transplante de Fígado.Resumo
Há décadas, o transplante tornou-se alternativa viável para o tratamento de doenças em estado terminal que, num passado recente, apresentavam proibitivos índices de mortalidade. Desta forma, o número de pessoas na fila de espera para o transplante de um órgão cresceu de maneira desproporcional ao número de doadores de órgãos, criando uma defasagem que permanece até os dias atuais. Neste artigo, pretendemos discorrer sobre as questões que limitam as doações, sobretudo a recusa familiar, abordando o tema através do viés psicológico dos familiares no momento da morte. Adicionalmente, mostramos números atualizados do panorama de doações e transplantes de órgãos no Brasil. Assim, conclui-se que a alternativa para aumentar a taxa de doação é a instrução de equipe médica que conduz a conversa com os familiares do doador, bem como a conscientização da sociedade, objetivando o maior conhecimento e compreensão do binômio doação e transplante. Por fim, discute-se sobre o projeto da Liga Acadêmica de Cirurgia e Transplante da FMRP- USP, que ao promover palestras em colégios de ensino médio, possa induzir discussões e resolver possíveis dúvidas, com a finalidade de informar aos jovens a realidade da doação de órgãos e melhorar as taxas de doação em longo prazo.Downloads
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Publicado
2017-10-30
Edição
Seção
Ponto de Vista
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Como Citar
1.
Graf CP, Silva O de C e. Doação de órgãos e transplante: um binômio a ser otimizado. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de outubro de 2017 [citado 30º de dezembro de 2024];50(5):345-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/143210