Aspectos técnicos e roteiro de análise da radiografia de tórax

Autores

  • Danilo Tadao Wada Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Centro de Ciências das Imagens e Física Médica, Ribeirão Preto (SP), Brasil https://orcid.org/0000-0002-6433-4849
  • José Antonio Hiesinger Rodrigues Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Centro de Ciências das Imagens e Física Médica, Ribeirão Preto (SP), Brasil
  • Marcel Koenigkam Santos Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FAEPA), Ribeirão Preto (SP), Brasil https://orcid.org/0000-0002-7160-4691

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52isupl1.p5-15

Palavras-chave:

Radiografia Torácica, Tórax, Aspectos Técnicos

Resumo

Antes de se iniciar a avaliação dos achados radiográficos no exame de radiografia (RX) de tórax, é preciso se atentar às incidências realizadas e aos parâmetros técnicos do exame. A sistematização da avaliação, utilizando a rotina semiológica e a terminologia correta, também é importante. Este artigo visa abordar os aspetos técnicos básicos para a realização de um bom exame de RX de tórax e apresentar um roteiro de avaliação sistematizada para sua correta interpretação. O exame de RX de tórax deve ser realizado, sempre que possível, com as incidências em posteroanterior (PA) e perfil. Há outras incidências que são realizadas de maneira complementar ou em situações específicas, como a anteroposterior (AP), decúbito lateral com raios horizontais (Laurel), apicolordótica, obliquas, expiração máxima e com marcadores no tórax. Os 3 principais parâmetros técnicos do RX de tórax avaliados na rotina clínica são a dose de radiação (verificar se o RX não ficou pouco ou muito penetrado), inspiração correta (verificar se o exame não está expirado) e o alinhamento (verificar se o RX não está rodado). A sistematização na avaliação do exame de RX de tórax, seguindo uma rotina semiológica, ajuda a reduzir a chance de erros de interpretação e de se perder alterações menos importantes ou secundárias. O modelo de laudo normal pode servir de roteiro para a análise do exame.

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Biografia do Autor

  • Danilo Tadao Wada, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Centro de Ciências das Imagens e Física Médica, Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Médico assistente da disciplina de Radiologia Torácica e Cardiovascular.

    Mestrado Profissional em Radiologia, Especialização em Estágio de R4 em Med. Interna - Ênfase em Radiol. Torácica e Cardiovasc. e Residência Médica pelo HCFMRP-USP. 

  • José Antonio Hiesinger Rodrigues, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Centro de Ciências das Imagens e Física Médica, Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Médico assistente da disciplina de Radiologia Torácica e Cardiovascular. 

    Mestrado em Medicina e Residência Médica pelo HCFMRP-USP. 

  • Marcel Koenigkam Santos, Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FAEPA), Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Docente responsável pela disciplina de Radiologia Torácica e Cardiovascular.

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Publicado

2019-10-15

Como Citar

1.
Wada DT, Rodrigues JAH, Santos MK. Aspectos técnicos e roteiro de análise da radiografia de tórax. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 15º de outubro de 2019 [citado 23º de novembro de 2024];52(supl1.):5-15. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/154763