Aspectos técnicos e roteiro de análise da radiografia de tórax
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52isupl1.p5-15Palavras-chave:
Radiografia Torácica, Tórax, Aspectos TécnicosResumo
Antes de se iniciar a avaliação dos achados radiográficos no exame de radiografia (RX) de tórax, é preciso se atentar às incidências realizadas e aos parâmetros técnicos do exame. A sistematização da avaliação, utilizando a rotina semiológica e a terminologia correta, também é importante. Este artigo visa abordar os aspetos técnicos básicos para a realização de um bom exame de RX de tórax e apresentar um roteiro de avaliação sistematizada para sua correta interpretação. O exame de RX de tórax deve ser realizado, sempre que possível, com as incidências em posteroanterior (PA) e perfil. Há outras incidências que são realizadas de maneira complementar ou em situações específicas, como a anteroposterior (AP), decúbito lateral com raios horizontais (Laurel), apicolordótica, obliquas, expiração máxima e com marcadores no tórax. Os 3 principais parâmetros técnicos do RX de tórax avaliados na rotina clínica são a dose de radiação (verificar se o RX não ficou pouco ou muito penetrado), inspiração correta (verificar se o exame não está expirado) e o alinhamento (verificar se o RX não está rodado). A sistematização na avaliação do exame de RX de tórax, seguindo uma rotina semiológica, ajuda a reduzir a chance de erros de interpretação e de se perder alterações menos importantes ou secundárias. O modelo de laudo normal pode servir de roteiro para a análise do exame.
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