Anemia
definição, epidemiologia, fisiopatologia, classificação e tratamento
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52i3p239-251Palavras-chave:
Anemia, Deficiência de Ferro, TransfusãoResumo
Anemia é a redução da massa de hemoglobina e, portanto, da massa eritrocitária. Sua consequência é a hipóxia tecidual. A anemia é a manifestação de uma doença de base que muitas vezes está oculta. Ela afeta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. A anemia pode ser classificada de várias formas, mas, na prática clínica, a mais usada é de acordo com o volume corpuscular médio das hemácias. Os dois tipos mais prevalentes de anemia são a ferropriva e a decorrente da doença inflamatória. A anemia ferropriva decorre do esgotamento das reservas de ferro, na maioria das vezes, por perda crônica de sangue, por exemplo, por fluxo menstrual aumentado e sangramento por trato gastrointestinal. A anemia da doença inflamatória decorre do bloqueio do ferro no sistema reticuloendotelial, da redução da eritropoese e da menor sobrevida das hemácias. A ferritina está diminuída na anemia ferropriva e aumentada na anemia da doença inflamatória. Outros tipos mais comuns de anemia são a anemia da gestação, a secundária à insuficiência renal e a do idoso. O tratamento da anemia depende de sua causa, como a reposição de ferro ou de eritropoetina, entre outros. A transfusão de hemácias pode ser necessária nas situações mais graves, independentemente do tipo da anemia, ou em caráter periódico e perene, como na talassemia maior. Nesse artigo de revisão, discute-se a prevalência da anemia, sua classificação, fisiopatologia, os tipos mais comuns e o tratamento.
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